










O agapornis tem tamanho variado, dependendo da espécie, mas pode variar entre os 14 e os 16 centímetros, e vive entre os 10 e os 15 anos. Entre as espécies conhecidas, estão a roseicollis, nigrigenis, taranta, personata, cana, swinderniana, lilianae, fischeri, e pullaria.
A única espécie que não é criada pelo homem é a agapornis swinderniana, que não se adapta em cativeiro. A distinção entre machos e fêmeas não é muito fácil. Os criadores mais experientes podem conseguir distinguí-los de acordo com os ossos pélvicos, que são mais afastados nas fêmeas, mas este método tem uma eficácia de apenas 30%. E em alguns casos, a fêmea pode ser maior do que o macho, mas não necessariamente.
Os agapornis são geralmente muito ruidosos e geralmente conseguem chamar a atenção de todos que estão à sua volta, apesar de não serem animais falantes como os papagaios, entretanto, podem balbuciar alguns sons humanos e palavras curtas. A fidelidade entre machos e fêmeas pode ser bem observado na espécie cana, que imita o comportamento um do outro o tempo todo.
Um factor comum nesta espécie são as mutações, que são tantas, que torna-se difícil descobrir uma ave com a plumagem original. Há mais de 40 tipos de cores diferentes reconhecidas.
Agapornis significa em grego "pássaro do amor" - agape = amor; ornis = pássaro. Os Agapornis dividem-se em nove espécies, sendo os mais comuns:
* Roseicollis,
* Personata,
* Fischer;
E os mais raros:
* Cana,
* Taranta,
* Lilianae,
* Nigrigenis,
* Pullaria,
* Swinderniana.
Ao separarmos os filhotes dos pais (por volta de 2 a 3 semanas após saida do ninho), devemos colocá-los em espaços o maior possível, tipo viveiros (ou voadouros), para que se desenvolvam saudavelmente, com exercícios de vôo.
Papas:
Encontra nas casas da especialidade. Experimente! Eles vão adorar.
Criar à mão:
Desfrute do prazer de criar um Agapornis à mão.
Nome em Latim: Agapornis nigrigenis
Origem: Sudoeste da Zâmbia, Nordeste da Namíbia e do Botswana e parte ocidental do Zimbabué.
Características: Fronte e parte superior da cabeça de cor castanha-escura com uns laivos avermelhados. Garganta e parte da frente do peito, cor de laranja. A parte superior da cauda é verde. O resto do corpo é verde. Bico vermelho. Não confundir com os Personatas. Os filhotes apresentam cores mais pálidas do que nos adultos, e bico laranja com a ponta vermelha.
Comprimento total e peso: 13-15cm e 47 a 49g (fêmea) e 37 a 39g (macho).
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor)
Habitat natural: Nas margens arborizadas dos rios, como o rio Zambeze e as cataratas Victória, a altitudes entre os 600 e os 1300 mt.
Modo de vida: Pouco se sabe.
Alimentação: Adoram milheirais, onde provocam frequentes estragos.
Comportamento: Suportam outras espécies, mas em grandes espaços livres.
Criação: Bons criadores. São dos Agapornis mais fáceis para criar. Em viveiros ou em gaiolas. Podem acasalar em colónias, por vezes ocupando ninhos de outros pássaros. Postura: 4 a 7 ovos. Incubação: cerca de 23 dias, por vezes menos. As crias começam a voar ao fim de cerca de 33-35 dias de vida. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 6 meses.
Mutações: Em cativeiro, lutino e azul.
Particularidades: Espécie ameaçada de extinção. Difícil encontrar raça pura. A fêmea é mais pequena do que o macho. Macho e fêmea incubam os ovos. Foi uma das últimas espécies de psitacídeos a ser descoberta, tendo sido descrita apenas em 1906.

Nome em Latim: Agapornis roseicollis roseicollis.
Origem: Sudoeste da África (Namíbia e Sudoeste de Angola). Estepes e savanas até 1600 mt de altitude.
Características: Face em tom salmão-rosado, região da rabadilha azul e o resto do corpo de cor verde. O bico em tom marfim-claro. Os filhotes possuem uma mancha preta no bico, e não apresentam coloração na testa como os adultos.
Comprimento total e peso: 15-17cm e 50g (fêmea) e 45g (macho).
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor).
Habitat natural: Locais secos e áridos, estepes e savanas das terras baixas, até uma altitude de 1600 m, e também em regiões montanhosas. Procuram lugares com água nas proximidades.
Modo de vida: Normalmente em colónias. Acasalam de Janeiro a Março (a estação das chuvas). Além dos seus próprios ninhos, também aproveitam ninhos abandonados de outros pássaros. As fêmeas transportam o material de construção dos ninhos nas penas do dorso e da rabadilha. O ninho pode ser perfeito, tapado e coberto, como os dos Personatas, ou simplesmente apenas o chão forrado, quando escasseia o material para a sua confecção.
Alimentação: Adoram searas, mistura de piriquitos, fruta, cenoura, espinafre, agrião e papa de criação.
Comportamento: Alguma agressividade para com outros pássaros, mas sociáveis entre si. De entre todos os Inseparáveis, estes são os que melhor se adaptam.
Criação: Muito fácil. Em viveiros ou em gaiolas. Postura: 4 ou 5 ovos. Incubação: 22 dias. As crias saem dos ovos com um peso de 3g e começam a voar ao fim de 40 dias. São um pouco mais claras, e a ponta do bico é negra. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 6 meses.
Mutações: Amarelo, azul, azul-pastel, lutino, creme, verde-escuro, multicolor, e muitas outras com face rosada, face branca, face laranja, etc.. Uma das mutações mais bonitas são os Golden Cherries de cor amarela-viva, com a sua face vermelha e a rabadilha azul. Desde 1950 que se conhecem estas mutações de cores.
Particularidades: A fêmea é maior do que o macho. Nesta espécie existem hoje 14 mutações fixadas e definidas.


Esta espécie teve nos últimos anos um aumento de popularidade graças ás novas mutações que foram aparecendo. Os fischers têm características genéticas muito parecidas com os Personatas, porém são muito bem diferenciados pelo seu fenótipo.