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Filhotes






Canus


O cana é o menor de todos os agapornis e o único que não é oriundo do Continente Africano, mas sim da Ilha de Madagáscar. Apresenta dimorfismo sexual , tendo o macho a cabeça cinzenta e a fêmea verde.
Seu peso varia entre 24 a 25 g e o seu tamanho de 13 a 14 cm.
São pássaros sensíveis ao frio pelo que não é aconselhável mantê-los ao ar livre com temperaturas inferiores a 10 graus C .
A criação não apresenta problemas de maior e a postura é de 5 a 7 ovos, sendo o período de incubação de 21 dias. As fêmeas transportam o material para o ninho nas penas do dorso e da rabadilha que é desfeito, servindo apenas para forrar o chão do ninho. Por vezes preferem escavar o fundo do próprio ninho a ter de carregar material para o forrarem.
As crias permanecem no ninho cerca de 7 semanas e têm o bico amarelado com a base preta. A cor da sua plumagem definitiva só ocorre por volta dos 5 meses de idade.
A única mutação que se conhece é o arlequim.

Taranta



É o maior das 9 espécies de agapornis e uma das três que apresenta dimorfismo sexual. O macho possui a testa vermelha enquanto que a fêmea é completamente verde. Mede cerca de 18 cm e pesa 60 a 65 g sendo o macho ligeiramente maior do que a fêmea.

Os filhotes nascem todos verdes e só após a primeira muda de penas é que podemos diferenciar os machos das fêmeas pelo seu fenótipo.Os machos jovens já possuem penas negras debaixo das asas e quando adultos ficam com as rémiges completamente negras.

Menos sensíveis ao frio que as outras espécies de agaponis, dão preferência á época mais fria do ano para criarem. As fêmeas são bastantes agressivas defendendo furiosamente os seus ninhos como medida de protecção e para mostrarem aos machos a sua intenção de acasalarem. Os machos com cio sobrevoam as suas fêmeas por várias vezes ou saltitam de um lado para o outro, acompanhando-as no controle dos ninhos.

Constróem o ninho levando pequenos pedaços de folhas, os quais são transportados nas penas do dorso e da rabadilha ou debaixo das asas. É frequente esta espécie arrancar as penas para fazer os ninhos, o que constitui um problema devido a que quando isto acontece nem as crias são poupadas ao arranque de penas. Por vezes fazem uma cavidade no chão do ninho e enchem-no com pequenos bocado de madeira.

Criam em regra geral uma só vez no ano e a postura é de cerca de 4 ovos e o período de incubação é de 25 dias , podendo demorar até 29 dias. O desenvolvimento dos filhotes é também mais demorado do que nas outras espécies de agapornis, levando entre 7 a 8 semanas para abandonar o ninho, continuando a ser alimentados pelos pais durante bastante tempo.

A sua dieta alimentar é um pouco diferente da dos outros agapornis, a qual deve de ser rica em calorias, daí comerem mais girassol, cânhamo e aveia que as outras espécies de agapornis. As bagas, os figos frescos, as maçãs e outras frutas devem de ser dadas para complemento da sua alimentação.
Um mistério com esta espécie, está no facto de por vezes as crias morrerem sem que haja uma justificação plausível, razão pela qual muitos criadores optarem por criá-las á mão.

As mutações existentes que se conhecem são o Factor Escuro. Existe o boato de que já há tarantas canelas e lutinos, mas ainda não há provas da sua existência.

Pullaria



É a espécie menos criada em cativeiro devido á particularidade da confecção do seu ninho que deve de ser todo fechado de cortiça para que o casal abra um tubo onde no final deste coloca os ovos. Além de que o hábito deles de saírem bastantes vezes do ninho faz com que haja necessidade de uma temperatura ambiente bastante alta para que os filhotes não morram de frio.


Os machos e as fêmeas são muito semelhantes no fenótipo e no tamanho. A fronte e a face são vermelho alaranjado, rabadilha azul clara e a restante plumagem é verde. A cor da máscara é mais pálida na fêmea do que no macho. Quando adultos os machos têm penas pretas debaixo das asas, enquanto que nas fêmeas são verdes.


A postura é de cerca de 5 ovos e o período de incubação é de cerca de 23 dias. Os filhotes abandonam o ninho mais ou menos com 45 dias de vida. A primeira plumagem é cor de rosa e a segunda cinzenta, adquirindo a cor definitiva entre os 4 e os 5 meses.

Não há conhecimento de que existam mutações nesta espécie.

Lilianae


A par dos nigrigenis , os lilianae são as duas menores espécies que têm o aro branco em redor dos olhos. Uma característica marcante destas duas espécies é o facto de a íris do seus olhos serem da cor bege . A ausência do roxo no seu uropígio e no seu dorso é outra das suas características.
Pássaros que apresentem roxo no seu uropígio ou no seu dorso são facilmente identificados como sendo oriundos de cruzamentos com fischers ou personatas, motivo pelo qual é difícil arranjar pássaros puros. Não apresenta dimorfismo sexual.
O tamanho dos lilianae varia entre 13 a 15 cm , as fêmeas pesam entre 42 a 45 g e os machos entre 40 a 42 g.

A reprodução não apresenta dificuldades de maior, mas só fecunda metade das vezes. A postura vai até 5 ovos e o período de incubação é de 22 dias. Esta espécie começa a chocar a partir do primeiro ovo.

As mutações existentes são o diluído, o azul e o lutino.
É a partir do lilianae lutino que cruzado com personatas se passa a mutação lutino para estes e mais tarde para os fischers.

Roseicollis


É a espécie de maior número e a mais popular no mundo. Mede 15 a 17 cm e o seu peso normal é de 45g para o macho e 50 g para a fêmea e não apresenta dimorfismo sexual. Esta espécie passa hoje em dia por uma transformação com o aparecimento de um novo roseicollis conhecido por pena longa (longfeather) cujo tamanho chega a atingir 21 cm e o seu peso é cerca de 50% mais do que o normal. São normalmente sociáveis entre si mas bastante agressivos para com os outros pássaros.

Durante a época de criação as fêmeas transportam o material de construção dos ninhos nas penas do dorso e da rabadilha. Apesar de os machos se abrigarem nos ninhos , não transportam o material para a sua construção. O ninho pode ser construído de forma elaborada a exemplo dos personatas como podem somente forrar o chão. Tudo vai depender da quantidade de material que estiver á sua disposição.
Este material pode ser palha de milho, ramos de salgueiro, sabugueiro, pinheiro, tiras de papel e folhas de palmeira. Este último é o mais apreciado porque permite-lhes cortar as folhas em pequenas tiras que são facilmente transportadas para o ninho. Além disso quando são frescas fornecem humidade ao ninho. Esta humidade é fundamental para os ovos, evitando que a casca dos mesmos se torne extremamente dura, o que dificulta ou impede os filhotes de nascerem.
O acto de provocação para o acasalamento não é tão acentuado como nas espécies com contorno branco nos olhos.
A postura é de cerca de 5 ovos e o tempo de incubação é de 22 dias. Os ovos podem começar a ser chocados a partir do 1º ovo, como podem ser só a partir do 2º ou 3º ovo.
As crias nascem com aproximadamente 3g de peso e só são alimentadas pela mãe a partir do 2º dia de vida permanecendo no ninho 5 a 6 semanas. A sua alimentação é tarefa da fêmea nas primeiras 3 semanas de vida, que por sua vez é alimentada pelo macho que regurgita o alimento para o bico desta. Após este período a alimentação dos filhotes é feita pelo casal mas mais predominantemente pelo macho.
Mesmo após a saída dos filhotes do ninho o macho continua durante o período de aprendizagem dos filhotes a alimentá-los no bico, bem como a defendê-los de outros pássaros.
Os filhotes são um pouco mais claros que os pais e a base do bico é negra, só adquirindo a sua cor definitiva a quando da muda de penas que ocorre por volta dos 6 meses de idade.
É a espécie com maior número de mutações, sendo a mais recente o opalino.

Mutações
Dominantes: -
Arlequim Dominante.
Parcialmente Dominantes: – Violeta e Factor escuro.
Sex –linked:- Ino (
lutino / cremino), Palido (Canela Australiano), Canela Americano e Opalino.
Recessivas: –
Aqua (Azul), Cara Laranja, Turquoise (Cara Branca), Golden Cherry Americano (Asa rendada verde), Silver Cherry Americano (Asa rendada azul), Suffused (Golden Cherry Japonês), Amarelo Australiano ( Arlequim Recessivo), Fulvo Pálido (Fulvo Oriental) e Fulvo Bronze (Fulvo Ocidental).

Introdução

Agapornis é uma palavra grega que significa “ Pássaros do Amor “. Este pequeno papagaio independentemente da região onde habitava mantinha a mesma característica de viver aos pares, vindo dai a palavra Agapornis , os inseparáveis.
Existe no mercado mundial uma desinformação no que respeita ao aspecto histórico dos agapornis e suas subespécies. É uma sucessiva cópia de várias bibliografias, onde cada um coloca um pouco de “sal em seu manjar” . E como aqui tanto faz que determinada espécie tenha sido trazida para a Europa no sec. XVIII ou no sec. XIX, vamos focar a nossa atenção nos aspectos relevantes para o sucesso da criação destas belas Aves.
O seu colorido, a fácil adaptação e reprodução e a sua resistência a diversas temperaturas e infecções comuns estão na base da sua enorme popularidade em todo o Mundo.
Os agapornis dividem-se em 9 espécies: Roseicóllis, Fischer, Personata, Nigrigenis, Pullária, Lilianae Taranta, Cana e Swinderniana,todas elas do Continente Africano, excepção feita ao agapornis cana que tem o seu habitat natural na Ilha de Madagáscar.

Reprodução

São muito fáceis de criar, mas o acasalamento pode ser mais difícil, pela semelhança entre o macho e a fêmea desta espécie. Só é aconselhável fazer uma criação após o primeiro ano de vida das aves.
Os agapornis constróem seu ninho com galhos ou qualquer outro tipo de material seco que são destruídos com o seu, já tão falado, forte bico. As fêmeas podem por entre três a cinco ovos, que chocam por cerca de 20 dias, aproximadamente. As crias só começam a apresentar plumagem após um mês e meio após saírem dos ovos. Os agapornis podem ter várias gestações por ano, mas deve ser evitado mais do que duas gestações no mesmo ano, para isto deve retirar a caixa de ninho.
Algumas vezes, após o nascimento das crias, os progenitores podem apresentar um comportamento mais agressivo, sendo apropriado retirar as crias quando isso ocorrer e a situação o permita. Quando se tornam independentes, há uma grande probabilidade das crias serem rejeitadas pelos progenitores, e neste caso, também devem ser separados, assim que possível.

Higiene

Os agapornis gostam do banho, de maneira que as aves criadas em ambiente fechado devem poder tomar banho com facilidade regularmente, mesmo nos meses de Inverno, e, caso não o possam fazer, devem ser borrifadas com um borrifador de plantas com um jacto bem leve. O cuidado com o banho deve ser mantido principalmente nos meses de Verão.

Alimentação

Quanto à alimentação, os agapornis devem ser alimentados com boas misturas para periquitos, que pode ser completada com quantidades pequenas de frutas, ervas, bagas silvestres, milho painço e alimentos verdes.
É importante que durante a gestação, as fêmeas sejam alimentadas com alimentos à base de ovos, ou suplementos. Sempre que possível dever ter à disposição da ave, uma mistura de arenito.

Alojamento

Estas aves podem ser tanto aves de gaiola, como tem sido mais vistas recentemente, ou em aviário em recinto fechado, ou até mesmo ao ar livre. De qualquer modo, a gaiola ou aviário devem ser feitos de um material resistente às bicadas das aves, que são potentes.
Não é recomendado que coloque plantas ou outras coisas do género, já que os agapornis podem destruí-la rapidamente. Os agapornis gostam muito de voar e de fazer acrobacias, por isso, talvez a melhor alternativa seja uma gaiola mais alta do que larga.
Não necessitam de qualquer aquecimento, mas se estão localizadas num ambiente externo, convém protegê-las da geada, e ter uma espécie de caixa ou abrigo para as noites mais frias.

Descrição

O agapornis tem tamanho variado, dependendo da espécie, mas pode variar entre os 14 e os 16 centímetros, e vive entre os 10 e os 15 anos. Entre as espécies conhecidas, estão a roseicollis, nigrigenis, taranta, personata, cana, swinderniana, lilianae, fischeri, e pullaria.

A única espécie que não é criada pelo homem é a agapornis swinderniana, que não se adapta em cativeiro. A distinção entre machos e fêmeas não é muito fácil. Os criadores mais experientes podem conseguir distinguí-los de acordo com os ossos pélvicos, que são mais afastados nas fêmeas, mas este método tem uma eficácia de apenas 30%. E em alguns casos, a fêmea pode ser maior do que o macho, mas não necessariamente.

Os agapornis são geralmente muito ruidosos e geralmente conseguem chamar a atenção de todos que estão à sua volta, apesar de não serem animais falantes como os papagaios, entretanto, podem balbuciar alguns sons humanos e palavras curtas. A fidelidade entre machos e fêmeas pode ser bem observado na espécie cana, que imita o comportamento um do outro o tempo todo.

Um factor comum nesta espécie são as mutações, que são tantas, que torna-se difícil descobrir uma ave com a plumagem original. Há mais de 40 tipos de cores diferentes reconhecidas.

Temperamento

De maneira geral, os agapornis vivem bem em conjunto, com algumas lutas ocasionais, mas que nunca chega a ser nada mais sério. Podem ser criadas com outras espécies de periquitos, mas não convém juntar com aves mais pequenas ou mais frágeis.
Pode criar tranquilamente duas aves numa gaiola, mas nunca deve juntar uma ave inadvertidamente em uma gaiola que já tenha outro animal instalado, já que a nova ave poderá ser vista como um ser estranho e vai ser tratada como tal pelo agapornis já existente na gaiola.
Para evitar tal situação, o melhor a fazer é colocar as aves em gaiolas diferentes durante algum tempo, aproximando as gaiolas o maior tempo possível, para acostumá-las uma com a outra.São aves enérgicas e activas, que utilizam quase todo o espaço que tem disponível.
Os agapornis que se encontram em gaiola gostam de estar entretidos, e para isto existem brinquedos que podem ser adquiridos em qualquer loja de animais. A única condição é que os “brinquedos”, têm que ser suficientemente resistente para aguentar o forte bico desta ave.

Espécies

Agapornis significa em grego "pássaro do amor" - agape = amor; ornis = pássaro. Os Agapornis dividem-se em nove espécies, sendo os mais comuns:
* Roseicollis,
* Personata,
* Fischer;


E os mais raros:
* Cana,
* Taranta,
* Lilianae,
* Nigrigenis,
* Pullaria,
* Swinderniana.

Origem

Todos os agapornis são oriundos do continente africano, com excepção de uma das espécies, a cana, que vem da ilha de Madagáscar. As aves vivem numa vasta região na costa ocidental da África do Sul, chegando a aparecer até na Namíbia, entre vegetações de pequenos arvoredos abertos e secos, e em alguns casos podem ser vistos em montanhas com até 1600 metros. Segundo alguns pesquisadores e autores literários, o agapornis foi descoberto no ano de 1793, no entanto, só em meados de 1860, Hangenbeck trouxe para a Europa algumas aves de cor selvagem verde. Daí em diante, o agapornis passou a ser um dos periquitos mais conhecidos do mundo. A palavra agapornis tem origem no grego e significa "pássaro do amor", pois segundo uma lenda, estes pássaros formam casais inseparáveis e na morte de um deles, o outro não se acasala mais. Na realidade, a criação destes pássaros demonstra-nos que isto não passa de uma lenda, já que vários casais podem ser trocados sem problemas, muitas vezes com o objectivo de melhorar o padrão de cores ou o porte desta ave.

Como evitar doenças

Prevenção: Apesar de haver alguns perigos que concorram para o aparecimento de doenças nos nossos Agapornis, não é difícil termos alguns cuidados para as evitar. Assim... pequenos/grandes conselhos a ter em consideração:

Na aquisição: Ao adquirir qualquer ave, em particular se ela vier de proveniência desconhecida, tenha especial cuidado, pois que ela pode ser portadora (e transmissora) de alguma doença. Tenha sempre presente que uma simples ave infectada pode causar a morte de uma colónia.
Providencie uma quarentena de algumas semanas para essa ou essas aves recém-adquiridas. Pessoalmente, aconselho um mês.
Poleiros, grades laterais e fundo das gaiolas: Inspeccione e limpe pelo menos uma vez por semana.

Poleiros: Não devem ser lisos mas sim rugosos para que a ave os segure com segurança.

Grades laterais: Não devem provocar feridas nas patas através de pontas cortantes.

Fundo das gaiolas: Restos de comida e fezes acumuladas proporcionam abrigo para fungos e bactérias, tão nocivos à saúde dos nossos Agapornis. A higiene é o melhor remédio.

Comedouros e bebedouros: Seria óptimo lavar diariamente. Não só estará a proporcionar às suas aves comida limpa e água fresca todos os dias, como também a evitar a fermentação dos restos de comida com a água suja, o que certamente provocará o aparecimento e a proliferação de fungos e bactérias.
Comedouros para comida fresca: Especial atenção. São o alvo preferido dos mosquitos. Lave bem e troque todos os dias.

Comedouros para sementes: Verifique o excesso de cascas. Sopre todos os dias para que nunca falte o alimento.

Verduras: Sempre frescas e trocadas todos os dias. Retire os restos. Tenha especial cuidado na sua selecção, pois algumas poderão não ser bem toleradas pelo organismo das suas aves, bem como atenção especial para as plantas ou ervas venenosas.

Outros animais: Deve haver sempre o máximo cuidado com a aproximação de cães e gatos, por exemplo. Não só poderão ser um perigo como animais de caça, como também são prejudiciais pelos sustos que poderão provocar. Além disso, outro pormenor a ter em conta: estes animais poderão ser portadores de parasitas, tais como piolhos, pulgas, carraças e outros.

Ratos: Outro perigo! São mais perigosos que os indicados atrás, pois facilmente penetram na gaiola, atravessando as malhas da rede, se esta for suficientemente larga.

Criação

Ao separarmos os filhotes dos pais (por volta de 2 a 3 semanas após saida do ninho), devemos colocá-los em espaços o maior possível, tipo viveiros (ou voadouros), para que se desenvolvam saudavelmente, com exercícios de vôo.
Papas:
Encontra nas casas da especialidade. Experimente! Eles vão adorar.
Criar à mão:
Desfrute do prazer de criar um Agapornis à mão.

Alimentação

O ideal são os comedouros e bebedouros redondos, em barro vidrado, com rebordo para facilitar o pouso. Além de práticos, também são de fácil limpeza.
Sementes:
Girassol, painço, alvo, alpista, aveia e níger.Aconselha-se o uso de um comedouro só para o girassol, e outro para a mistura. Esta ração encontra-se já preparada, nas casas da especialidade, enriquecida com outras sementes, em menor quantidade, como cártamo, cânhamo, colza, etc., bem como com biscoito triturado. Normalmente é designada como 'Mistura para Periquitos'.Siga esta regra: vigie os comedouros todos os dias. Por vezes parece que têm comida... e apenas têm as cascas.
Minerais:
Casca de ostra bem triturada, areia, cálcio, osso de choco, etc..Também é muito útil cascas de ovo de galinha bem secas e trituradas, depois de previamente fervidas.
Verduras:
De preferência espinafre, agrião, couve, milho verde (leitoso, os Agapornis adoram!) ainda em espiga, cenoura, etc..Nota: As verduras devem ser muito bem lavadas, e escorridas, por causa dos insecticidas. Devem ser fornecidas frescas e mudadas diariamente.
Frutas:
Sempre frescas e variadas. Mude-as todos os dias, evitando a oxidação, alternando.Cuidado: retire sempre as sementes; algumas podem ser venenosas, como o caso das da maça, pêra, etc.. Previna essa eventualidade...
Água:
Tanto a de beber como a do banho deve ser sempre fresca, limpa, e mudada diariamente.

Instalações

Localização:
Em local bem arejado, mas sem correntes de ar (cuidado com as constipações!), isento de cheiros, poeiras, barulhos e animais, e onde os nossos Agapornis possam apanhar os tão desejados banhos de sol da manhã.
Higiene:
Escusado será dizer que Higiene é Saúde. Mantenha o local sempre limpo. Deste modo, dificilmente surgirão doenças nos nossos Agapornis (excepto se infectados por outra ave oriunda de proveniência duvidosa). Como prevenção, não permita que os seus Agapornis corram riscos de vida. Para sua segurança, e dos seus entes queridos, procure criadores nacionais e de confiança.
Viveiros:
Até 5 casais, serve perfeitamente um com 2x2x2mt. (Comp.x Larg.x Alt.)
Gaiolas:
80x50x50cm é uma medida aceitável para um casal.As gaiolas permitem uma melhor identificação de pais e filhos, bem como um melhor apuramento da espécie (controlo genético).
Ninhos:
25x20x15cm como medida suficiente.Quando em viveiro, devem ser colocados em número superior ao dos casais, para que possam escolher livremente. Após a escolha poderão ser retirados os excedentes para evitar abandonos.

Descrição das espécies




Agapornis Swinderniana... (ou Inseparável de Swinderen)


Nome em Latim: Agapornis swinderniana swinderniana
Origem: Libéria, Camarões, Gabão, República Democrática do Congo (antigo Zaire) e Uganda.
Características: Peito amarelado com faixa normalmente de cor preta à volta do pescoço. Corpo verde intenso. Bico preto.
Comprimento total e peso: 13-14cm.
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor)
Habitat natural: Regiões arborizadas.
Modo de vida: Frequentam as copas das árvores. Nidificam nos buracos daquelas e nos ninhos das formigas que nelas vivem.
Alimentação: Figos e searas.
Comportamento: Pouco se sabe.
Criação: Acasalam em Julho. Não é criado em cativeiro por só comer um tipo de figo nativo.
Mutações: Não se conhecem.
Particularidades: Muito pouco comercializado e raramente sobrevive ao período de quarentena.

Agapornis Lilianae... (ou Inseparável de Nyasa)


Nome em Latim: Agapornis lilianae
Origem: Sul da Tanzânia, Norte do Zimbabué, Leste da Zâmbia e Noroeste de Moçambique. O seu principal habitat situa-se no Malawi.
Características: Parte superior da cabeça e garganta de cor vermelha-alaranjada. A parte superior da cauda é verde, ao contrário da dos Fischers, que é azul. A restante plumagem é verde. Os filhotes apresentam cores mais pálidas do que nos adultos, e marcas escuras no bico.
Comprimento total e peso: 13-14cm e 42 a 44g (fêmea) e 40 a 42g (macho).
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor)
Habitat natural: Nas margens do Lago Niassa e em locais onde haja água próximo, como nos terrenos baixos e arborizados do rio Zambeze. Vivem em grupos de 20 a 100 aves.
Modo de vida: Nidificam em troncos ocos e em ninhos abandonados de tecelões. Como material para o ninho utilizam folhas de palmeira, tiras de córtex e ramos finos. Em caixas, preferem as verticais.
Alimentação: Sementes de relva, verduras, flores ricas em néctar, rebentos, bagas, frutos e sementes de árvores.
Comportamento: Sensíveis a constipações, se sujeitos a temperaturas inferiores a 10ºC. Toleram bem a presença de outros pássaros.
Criação: Fácil, pois são bastante férteis. Em viveiros ou em gaiolas. Acasalam de Dezembro a Março. Postura: 4-5 ovos. Incubação: 22 dias.
Mutações: Conhecem-se as variantes amarela e a azul.
Particularidades: Pouco comercializadas. Também conhecidos por Agapornis Nyasa.

Agapornis Nigrigenis... (ou Inseparável de Face Negra)


Nome em Latim: Agapornis nigrigenis
Origem: Sudoeste da Zâmbia, Nordeste da Namíbia e do Botswana e parte ocidental do Zimbabué.
Características: Fronte e parte superior da cabeça de cor castanha-escura com uns laivos avermelhados. Garganta e parte da frente do peito, cor de laranja. A parte superior da cauda é verde. O resto do corpo é verde. Bico vermelho. Não confundir com os Personatas. Os filhotes apresentam cores mais pálidas do que nos adultos, e bico laranja com a ponta vermelha.
Comprimento total e peso: 13-15cm e 47 a 49g (fêmea) e 37 a 39g (macho).
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor)
Habitat natural: Nas margens arborizadas dos rios, como o rio Zambeze e as cataratas Victória, a altitudes entre os 600 e os 1300 mt.
Modo de vida: Pouco se sabe.
Alimentação: Adoram milheirais, onde provocam frequentes estragos.
Comportamento: Suportam outras espécies, mas em grandes espaços livres.
Criação: Bons criadores. São dos Agapornis mais fáceis para criar. Em viveiros ou em gaiolas. Podem acasalar em colónias, por vezes ocupando ninhos de outros pássaros. Postura: 4 a 7 ovos. Incubação: cerca de 23 dias, por vezes menos. As crias começam a voar ao fim de cerca de 33-35 dias de vida. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 6 meses.
Mutações: Em cativeiro, lutino e azul.
Particularidades: Espécie ameaçada de extinção. Difícil encontrar raça pura. A fêmea é mais pequena do que o macho. Macho e fêmea incubam os ovos. Foi uma das últimas espécies de psitacídeos a ser descoberta, tendo sido descrita apenas em 1906.

Agapornis Pullaria... (ou Inseparável de Face Vermelha)


Nome em Latim: Agapornis pullaria pullaria.
Origem: Desde a Guiné e Serra Leoa até ao sudoeste da Etiópia, Uganda e noroeste de Angola.
Características: Fronte e faces de cor vermelha-alaranjada, rabadilha azul-clara e corpo verde-claro. Nos machos, as penas da parte inferior das asas são pretas, enquanto nas fêmeas são verde-acinzentadas. Também nas fêmeas a cor laranja é ligeiramente mais pálida. Em ambos o bico é cor de laranja. Os filhotes são semelhantes às fêmeas, porém com a face um pouco mais pálida e manchas pretas no bico.
Comprimento total e peso: 14-16cm e 38 a 42g.
Dimorfismo sexual: Existe. O macho tem penas pretas na parte inferior das asas. A plumagem da face das fêmeas é um pouco mais alaranjada do que nos machos, que possuem a face vermelha.
Habitat natural: Em pradarias abertas e clareiras de florestas, até uma altitude de 1300 mt.
Modo de vida: Nidificam em formigueiros (térmitas), onde as fêmeas escavam buracos para fazerem os seus ninhos, os quais são forrados com ervas e pedaços de córtex. A temperatura é constante, rondando os 30ºC.
Alimentação: Sementes de relva, bagas e frutos, bem como visitas frequentes aos milheirais maduros. Também gostam de comer larvas de formigas e bichos da farinha. Não são grandes apreciadores de girassol nem de cânhamo, ao contrário de outras espécies.
Criação: É o mais sensível e difícil de procriar em cativeiro. Em caixas, deve usar-se turfa calcada. É preferível troncos escavados. Acasalam em duas épocas, consoante a sua localização: de Maio a Julho, a leste do seu habitat; em Setembro e Outubro, a oeste. Postura: 4 a 7 ovos. Incubação: 23-24 dias. As crias começam a voar ao fim de 45 dias. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 4 meses.
Mutações: Azuis e lutinos, mas não é muito vulgar.
Particularidades: Difícil importação. Relativamente raros de encontrar no comércio e/ou em exposições.

Agapornis Taranta... (ou Papagaio da Montanha)(ou Inseparável da Abissínia)

Nome em Latim: Agapornis taranta.
Origem: Eritreia e terras altas da Etiópia, a uma altitude entre os 1300 e os 3200 mt acima do nível do mar.
Características: Os machos têm a fronte (testa) vermelha. Normalmente, as rémiges, bem como as penas da parte inferior das asas, são pretas (por vezes também verdes). As fêmeas são todas verdes. Ambos têm o bico vermelho. Os filhotes são semelhantes às fêmeas adultas, mas os machos podem ser reconhecidos pelas penas escuras por debaixo das asas.
Comprimento total e peso: 17cm e 60 a 65g. É o maior de todos os Agapornis.
Dimorfismo sexual: Existe. O macho tem fronte vermelha. Esta começa a aparecer por volta dos 100 dias de vida.
Habitat natural: Preferem regiões arborizadas.
Modo de vida: Formam pequenos grupos de 6 a 10 cabeças. Normalmente, os ninhos são feitos em troncos ocos das árvores, para onde as fêmeas transportam, nas penas do dorso e da rabadilha, pedaços de folhas e de ramos, bem como ervas.
Alimentação: Sementes de girassol, cânhamo e aveia. Adoram figos frescos, bagas de zimbro, maçãs, peras e painço.
Comportamento: Suportam melhor o frio do que as outras espécies, bem como a presença humana. No entanto, as fêmeas são agressivas na defesa dos seus ninhos.
Criação: Acasalam de Novembro a Fevereiro. Postura: 3 a 6 ovos. Incubação: 26-27 dias, ou um pouco mais (pode ir até aos 29 dias). Fazem apenas uma criação por ano. O desenvolvimento das crias é bem mais lenta que nas outras espécias: começam a voar ao fim de cerca de 7 semanas de vida. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 9 meses de idade.
Mutações: Factor escuro. Verde-escuro, azul e canela, mas não é fácil outra cor que não a verde.
Particularidades: O macho é normalmente maior do que a fêmea. De negativo, a fêmea arranca as suas próprias penas, bem como ao macho e aos filhos. Proibição de exportação da Etiópia. Também conhecido por Agapornis da Abissínia. Raros de encontrar no comércio. São aves tímidas.

Agapornis Canus... (ou Inseparável de Madagáscar)



Nome em Latim: Agapornis cana cana
Origem: Ilha de Madagáscar e ilhas Rodriguez, Comores, Seychelles, Maurícias e Zanzibar.
Características: Nos machos, o ventre e a cabeça são cinzento-claros, enquanto a face superior do corpo é verde-escuro, sendo a parte inferior em tom amarelo-esverdeado. As fêmeas têm o corpo todo verde. Bico cor de marfim. Os filhotes apresentam bico amarelado com base preta, podendo ter o sexo identificado ao surgirem as primeiras penas.
Comprimento total e peso: 13-14cm e 24 a 25g.
Dimorfismo sexual: Existe. Macho e fêmea têm cores diferentes.
Habitat natural: Planícies costeiras com bosques e arvoredo, até uma altitude de 1000 mt.
Modo de vida: Vivem em pequenos grupos (5-10 pássaros). Gostam de aproveitar ninhos alheios, de papagaios australianos ou de periquitos ondulados. Como material para os ninhos, as fêmeas transportam pedaços de córtex nas penas da rabadilha e do dorso. Também utilizam pequenos ramos e até as próprias penas.
Alimentação: Procuram comida no solo, sementes e ervas, e invadem os arrozais em grandes bandos. As espigas de painço secas ou germinadas são muito apreciadas.
Comportamento: Muito tímidos e assustadiços. A fêmea é insociável, pelo que se devem manter em casais. Sensíveis ao frio (- de 10º). Gostam de dormir no conforto dos ninhos, mesmo fora do acasalamento.
Criação: Não é fácil. Gostam de acasalar durante o nosso Inverno. Postura: 4-5 ovos. Incubação: 21-22 dias. As crias nascem cobertas de penugem branca e começam a voar ao fim de 45 dias. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 4 ou 5 meses.
Mutações: A única mutação de que se tem notícia é o Arlequim.
Particularidades: É o mais pequeno de todos os Agapornis. Proibição de exportação. Relativamente raros de encontrar no comércio. É a única espécie de Agapornis cujo habitat natural não é no Continente Africano, mas sim na Ilha de Madagáscar.

Agapornis Roseicollis... (ou Inseparável de Angola)(ou Inseparável de Face Rosada)

Nome em Latim: Agapornis roseicollis roseicollis.
Origem: Sudoeste da África (Namíbia e Sudoeste de Angola). Estepes e savanas até 1600 mt de altitude.


Características: Face em tom salmão-rosado, região da rabadilha azul e o resto do corpo de cor verde. O bico em tom marfim-claro. Os filhotes possuem uma mancha preta no bico, e não apresentam coloração na testa como os adultos.
Comprimento total e peso: 15-17cm e 50g (fêmea) e 45g (macho).
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor).

Habitat natural: Locais secos e áridos, estepes e savanas das terras baixas, até uma altitude de 1600 m, e também em regiões montanhosas. Procuram lugares com água nas proximidades.


Modo de vida: Normalmente em colónias. Acasalam de Janeiro a Março (a estação das chuvas). Além dos seus próprios ninhos, também aproveitam ninhos abandonados de outros pássaros. As fêmeas transportam o material de construção dos ninhos nas penas do dorso e da rabadilha. O ninho pode ser perfeito, tapado e coberto, como os dos Personatas, ou simplesmente apenas o chão forrado, quando escasseia o material para a sua confecção.


Alimentação: Adoram searas, mistura de piriquitos, fruta, cenoura, espinafre, agrião e papa de criação.


Comportamento: Alguma agressividade para com outros pássaros, mas sociáveis entre si. De entre todos os Inseparáveis, estes são os que melhor se adaptam.


Criação: Muito fácil. Em viveiros ou em gaiolas. Postura: 4 ou 5 ovos. Incubação: 22 dias. As crias saem dos ovos com um peso de 3g e começam a voar ao fim de 40 dias. São um pouco mais claras, e a ponta do bico é negra. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 6 meses.


Mutações: Amarelo, azul, azul-pastel, lutino, creme, verde-escuro, multicolor, e muitas outras com face rosada, face branca, face laranja, etc.. Uma das mutações mais bonitas são os Golden Cherries de cor amarela-viva, com a sua face vermelha e a rabadilha azul. Desde 1950 que se conhecem estas mutações de cores.

Particularidades: A fêmea é maior do que o macho. Nesta espécie existem hoje 14 mutações fixadas e definidas.

Agapornis Personata... (ou Inseparável de Máscara)


Nome em Latim: Agapornis personata.
Origem: Nordeste da Tanzânia, Nairobi e Quénia, Dar es Salaam e Mombaça. Foi descoberto em 1793 e trazido para a Europa por volta de 1860.
Características: O mais colorido de todos os Agapornis: cabeça quase preta ou castanho-escuro, olhos envolvidos por um círculo branco sobressaindo da cabeça, peito amarelo vivo, resto do corpo verde com penas sobre-caudais azuis. Bico vermelho. Os filhotes apresentam cores mais pálidas do que nos adultos, principalmente na cabeça, e marcas escuras no bico.
Comprimento total e peso: 15cm e 48 a 55g.
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor, embora o tom um pouco mais desvanecido da cor da cabeça indique normalmente que se trata de uma fêmea.)
Habitat natural: Na folhagem das acácias e dos embondeiros, nas estepes com árvores isoladas, e nas pradarias até uma altitude de 1700 m.
Modo de vida: Normalmente em colónias. Acasalam de Março a Agosto. Nidificam em troncos ocos dos embondeiros e ninhos abandonados de andorinhão. Preferem o córtex para a construção dos seus ninhos. Estes, normalmente são perfeitos, tapados e cobertos.
Alimentação: Sementes de relva e de plantas e invadem milheirais e searas.
Comportamento: Temperamento manso, mas preferem a companhia dos da sua espécie.
Criação: Mais difícil do que a dos Roseicollis. Em viveiros ou em gaiolas.
Postura: 4 a 6 ovos, por vezes mais. Incubação: 21-22 dias. As crias abandonam os ninhos aos 40 dias. A plumagem das crias é mais baça e a base da mandíbula superior é negra. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 6 meses. O macho alimenta as crias desde o primeiro dia.
Mutações: Lutinos, azuis (desde 1927), amarelos (desde 1935/Califórnia), brancos (desde 1947/Japão), cobalto, malva, face laranja, branca, vermelha, amarela, canela, violeta, azul-pastel, arlequim (diversas pintas), etc., e variantes de cruzamentos com Fisheris e Roseicollis.
Particularidades: A fêmea é maior do que o macho.

Nigrigenis


A par dos lilianae , os nigrigenis são as duas menores espécies que têm o aro branco em redor dos olhos. Uma característica marcante destas duas espécies é o facto de a íris do seus olhos serem da cor bege . A ausência do roxo no seu uropígio e no seu dorso é outra das suas características. Pássaros que apresentem roxo no seu uropígio ou no seu dorso são facilmente identificados como sendo oriundos de cruzamentos com fischers ou personatas, motivo pelo qual é difícil arranjar pássaros puros. Não apresenta dimorfismo sexual.
O Tamanho varia de 13 a 15 cm e o peso é de 47 a 49g para as fêmeas e de 37 a 39g para os machos.
A postura consiste em cerca de 5 ovos e o tempo de incubação é 22 dias. Os filhotes abandonam o ninho entre a 5ª e a 6ª semana e a cor definitiva da sua plumagem acontece por volta dos 6 meses de idade.


Mutações

Dominantes – Misty
Parcialmente Dominantes – Factor escuro e violeta.
Recessivas – Azul , Diluído, Suffused e lutino.


Personata


É uma das quatro espécies que apresenta um aro branco em volta dos olhos (personata, fischers, lilianae e nigrigenis) e é também conhecida por “Black” devido á sua cabeça ser preta.. Mede aproximadamente 16 cm e pesa de 48 a 55g, sendo que as fêmeas são sempre maiores que os machos. Não apresenta dimorfismo sexual e é a segunda espécie de agapornis em maior número no mundo.
A criação de personatas é um pouco mais difícil que os roseicollis , mas sem problemas de maior. Os personatas são a espécie de agapornis que constrói o ninho de forma mais elaborada, fazendo ninhos cobertos com material carregado pela fêmea no bico.
A postura é de 4 a 5 ovos, podendo chegar aos 8, e o período de incubação é de 22 dias. Os filhotes abandonam o ninho com 5 a 6 semanas de vida.

Mutações
Dominantes – Slaty
Parcialmente dominantes – Violeta e Factor Escuro.
Recessivas – Azul, Ino (lutino/ Albino), Fallow, Arlequim e diluído

Fisher

Esta espécie teve nos últimos anos um aumento de popularidade graças ás novas mutações que foram aparecendo. Os fischers têm características genéticas muito parecidas com os Personatas, porém são muito bem diferenciados pelo seu fenótipo.
Medem aproximadamente 16 cm e pesam entre 46 a 52 g . Não apresenta dimorfismo sexual.
Reproduzem-se facilmente, construindo um ninho bastante elaborado. Tanto a fêmea como o macho levam material para o ninho no bico, mas é a fêmea que o constrói.
A postura é de cerca de 6 ovos e o período de incubação é de 22 dias. Os filhotes abandonam o ninho passado aproximadamente 6 semanas.
MUTAÇÕES
Dominantes –
Arlequim Dominante e Slaty.
Parcialmente Dominantes – Violeta, Factor escuro e Golden Cherry (Edged ,Richard).
Recessivas – Azul , Ino (lutino / Albino) diluído, Amarelo de Olhos Pretos, Branco de Olhos Pretos, Arlequim Recessivo.

Agapornis Fischer... (ou Inseparável de Fisher)


Nome em Latim: Agapornis Fisheri.
Origem: Norte da Tanzânia.
Características: Fronte, faces e garganta de cor vermelho-alaranjada, nuca acastanhada, olhos envolvidos por um círculo branco sobressaindo da cabeça, peito amarelado e parte superior da cauda azul. As restantes partes do corpo são de cor verde. Bico vermelho. Os filhotes apresentam cores mais pálidas do que nos adultos, principalmente na cabeça, e marcas escuras no bico.
Comprimento total e peso: 14cm e 46 a 52g.
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor)
Habitat natural: Nos planaltos interiores da Tanzânia do Norte. Nas savanas das terras altas (entre 1000 e 1700 m), com árvores, mas também se encontram em terrenos cultivados.
Modo de vida: Acasalam no exterior. Aproveitam ninhos abandonados de tecelões. A fêmea faz ninho com abóbada.
Comportamento: Mais sociáveis que os Personatas.
Criação: De Maio a Julho. Em viveiros ou em gaiolas. Postura: de 3 a 5 ovos, normalmente. Incubação: 22 dias. As crias começam a voar aos 35-37 dias. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 6 meses.
Mutações: Amarelos (desde 1942), azuis (desde 1957/África do Sul), e em cativeiro, lutino, cobalto, malva, etc..
Particularidades: Ameaçado de extinção. Características genéticas muito parecidas com as dos Personatas, no entanto bem diferenciados pelo fenótipo. É vulgar os Fischers passarem por Personatas, e vice-versa, quando surge uma nova mutação, como a Azul, por exemplo. A mutação Violeta, dos Personatas, também já existe, com grande pureza, nos Fischers. Da mesma forma, os Ricardo e os Brancos de Olhos Negros, surgidos nos Fischers, também já foram transferidos para os Personatas.

Mapa de distribuição na África



Sobre Agapornis

São aves de cauda curta, e penas de cores vivas, oriundas do continente africano.Tem tamanho médio, bico curvo, aspecto elegante e gracioso, e as suas dimensões não ultrapassam os 13-15 centímetros. Somos dotadas de boa inteligência e vivacidade, alegres, saltitando e lançando os nossos gritos agudos.
O seu nome - Inseparáveis - é devido ao facto de a sua espécie ser monógama, isto é, uma vez acasalados dificilmente se separam.
Existem as mais variadas espécies, só para exemplo, Agapornis Fischeri, Agapornis Personata, Agapornis Roseicollis, etc. São aves que não dificultam a criação, bastando para isso que se tenha o mínimo de condições.
É, no entanto, importante para obter êxito, existir um pouco de humidade ambiental pois, sem esse factor, dificilmente se consegue o fim desejado. Para quem gosta de aves coloridas, são as mais amorosas de que há conhecimento, nunca brigam, como outros pássaros que criam em cativeiro.
São o exemplo de amor em cada dia vivido, passando o macho a chilrear enquanto a fêmea choca os seus ovos. É uma espécie de conforto para quem tem de estar a cumprir uma missão imposta pela natureza - a duplicação. Muito já se escreveu e escreverá sobre estas aves que agora despertam o maior interesse nos aficionados por aves, aparecendo em quase todas as exposições devidamente anilhadas.
Estas aves dão-nos o exemplo da amizade e do amor que, cada vez mais, rareia nos nossos lares, e bem merecem a quadra que lhes é dedicada:
O amor é coisa louca,
Mas não p'ra toda a gente;
Mais vale fechar a boca,
Quem o diz e não o sente.
In Revista ZooCultura, 1987, Ano II, nº1, Pág.2

Roseicollis Violeta Turquesa


Roseicollis Verde Violeta


Roseicollis Verde Opalino


Roseicollis Verde Opalino


Roseicollis Verde


Roseicollis Turquesa


Roseicollis Opalino Verde Oliva Cara Laranja


Roseicollis Opalino Verde Oliva Arlequim


Roseicollis Opalino Palido, Canela Australiano Opalino


Roseicollis Opalino Palido, Canela Australiano Opalino


Roseicollis Lutino Opalino


Roseicollis Lutino Opalino


Roseicollis Lutino Opalino


Roseicollis Canela Australiano Verde Mar


Roseicollis Canela Americano Verde


Roseicollis Canela Americano Cara Laranja Aqua


Roseicollis Branco


Personatus Violeta Pastel


Personatus Violeta Cobalto Silver


Personatus Violeta Cobalto Escamado


Personatus Verde Violeta Jade Arlequim


Personatus Verde Violeta Jade Arlequim


Personatus Malva


Personatus com Fischeri


Personatus Azul Cobalto Arlequim


Personatus Arlequim Cobalto Violeta


Personatus Amarelo de Olhos Negros (Arlequim Recessivo)


Nigrigenis Verde Esfumaçado


Nigrigenis Lutino


Nigrigenis com Personatus


Nigrigenis Azul e Verde Diluido


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