Pesquisa
Canus
Seu peso varia entre 24 a 25 g e o seu tamanho de 13 a 14 cm.
São pássaros sensíveis ao frio pelo que não é aconselhável mantê-los ao ar livre com temperaturas inferiores a 10 graus C .
A criação não apresenta problemas de maior e a postura é de 5 a 7 ovos, sendo o período de incubação de 21 dias. As fêmeas transportam o material para o ninho nas penas do dorso e da rabadilha que é desfeito, servindo apenas para forrar o chão do ninho. Por vezes preferem escavar o fundo do próprio ninho a ter de carregar material para o forrarem.
As crias permanecem no ninho cerca de 7 semanas e têm o bico amarelado com a base preta. A cor da sua plumagem definitiva só ocorre por volta dos 5 meses de idade.
A única mutação que se conhece é o arlequim.
Taranta
Um mistério com esta espécie, está no facto de por vezes as crias morrerem sem que haja uma justificação plausível, razão pela qual muitos criadores optarem por criá-las á mão.
Pullaria
Os machos e as fêmeas são muito semelhantes no fenótipo e no tamanho. A fronte e a face são vermelho alaranjado, rabadilha azul clara e a restante plumagem é verde. A cor da máscara é mais pálida na fêmea do que no macho. Quando adultos os machos têm penas pretas debaixo das asas, enquanto que nas fêmeas são verdes.
A postura é de cerca de 5 ovos e o período de incubação é de cerca de 23 dias. Os filhotes abandonam o ninho mais ou menos com 45 dias de vida. A primeira plumagem é cor de rosa e a segunda cinzenta, adquirindo a cor definitiva entre os 4 e os 5 meses.
Não há conhecimento de que existam mutações nesta espécie.
Lilianae
O tamanho dos lilianae varia entre 13 a 15 cm , as fêmeas pesam entre 42 a 45 g e os machos entre 40 a 42 g.
A reprodução não apresenta dificuldades de maior, mas só fecunda metade das vezes. A postura vai até 5 ovos e o período de incubação é de 22 dias. Esta espécie começa a chocar a partir do primeiro ovo.
As mutações existentes são o diluído, o azul e o lutino.
É a partir do lilianae lutino que cruzado com personatas se passa a mutação lutino para estes e mais tarde para os fischers.
Roseicollis
Durante a época de criação as fêmeas transportam o material de construção dos ninhos nas penas do dorso e da rabadilha. Apesar de os machos se abrigarem nos ninhos , não transportam o material para a sua construção. O ninho pode ser construído de forma elaborada a exemplo dos personatas como podem somente forrar o chão. Tudo vai depender da quantidade de material que estiver á sua disposição.
A postura é de cerca de 5 ovos e o tempo de incubação é de 22 dias. Os ovos podem começar a ser chocados a partir do 1º ovo, como podem ser só a partir do 2º ou 3º ovo.
É a espécie com maior número de mutações, sendo a mais recente o opalino.
Mutações
Dominantes: - Arlequim Dominante.
Parcialmente Dominantes: – Violeta e Factor escuro.
Sex –linked:- Ino ( lutino / cremino), Palido (Canela Australiano), Canela Americano e Opalino.
Recessivas: – Aqua (Azul), Cara Laranja, Turquoise (Cara Branca), Golden Cherry Americano (Asa rendada verde), Silver Cherry Americano (Asa rendada azul), Suffused (Golden Cherry Japonês), Amarelo Australiano ( Arlequim Recessivo), Fulvo Pálido (Fulvo Oriental) e Fulvo Bronze (Fulvo Ocidental).
Introdução
Existe no mercado mundial uma desinformação no que respeita ao aspecto histórico dos agapornis e suas subespécies. É uma sucessiva cópia de várias bibliografias, onde cada um coloca um pouco de “sal em seu manjar” . E como aqui tanto faz que determinada espécie tenha sido trazida para a Europa no sec. XVIII ou no sec. XIX, vamos focar a nossa atenção nos aspectos relevantes para o sucesso da criação destas belas Aves.
O seu colorido, a fácil adaptação e reprodução e a sua resistência a diversas temperaturas e infecções comuns estão na base da sua enorme popularidade em todo o Mundo.
Os agapornis dividem-se em 9 espécies: Roseicóllis, Fischer, Personata, Nigrigenis, Pullária, Lilianae Taranta, Cana e Swinderniana,todas elas do Continente Africano, excepção feita ao agapornis cana que tem o seu habitat natural na Ilha de Madagáscar.
Reprodução
Higiene
Alimentação
Alojamento
Descrição
O agapornis tem tamanho variado, dependendo da espécie, mas pode variar entre os 14 e os 16 centímetros, e vive entre os 10 e os 15 anos. Entre as espécies conhecidas, estão a roseicollis, nigrigenis, taranta, personata, cana, swinderniana, lilianae, fischeri, e pullaria.
A única espécie que não é criada pelo homem é a agapornis swinderniana, que não se adapta em cativeiro. A distinção entre machos e fêmeas não é muito fácil. Os criadores mais experientes podem conseguir distinguí-los de acordo com os ossos pélvicos, que são mais afastados nas fêmeas, mas este método tem uma eficácia de apenas 30%. E em alguns casos, a fêmea pode ser maior do que o macho, mas não necessariamente.
Os agapornis são geralmente muito ruidosos e geralmente conseguem chamar a atenção de todos que estão à sua volta, apesar de não serem animais falantes como os papagaios, entretanto, podem balbuciar alguns sons humanos e palavras curtas. A fidelidade entre machos e fêmeas pode ser bem observado na espécie cana, que imita o comportamento um do outro o tempo todo.
Um factor comum nesta espécie são as mutações, que são tantas, que torna-se difícil descobrir uma ave com a plumagem original. Há mais de 40 tipos de cores diferentes reconhecidas.
Temperamento
Espécies
Agapornis significa em grego "pássaro do amor" - agape = amor; ornis = pássaro. Os Agapornis dividem-se em nove espécies, sendo os mais comuns:
* Roseicollis,
* Personata,
* Fischer;
E os mais raros:
* Cana,
* Taranta,
* Lilianae,
* Nigrigenis,
* Pullaria,
* Swinderniana.
Origem
Como evitar doenças
Na aquisição: Ao adquirir qualquer ave, em particular se ela vier de proveniência desconhecida, tenha especial cuidado, pois que ela pode ser portadora (e transmissora) de alguma doença. Tenha sempre presente que uma simples ave infectada pode causar a morte de uma colónia.
Providencie uma quarentena de algumas semanas para essa ou essas aves recém-adquiridas. Pessoalmente, aconselho um mês.
Poleiros, grades laterais e fundo das gaiolas: Inspeccione e limpe pelo menos uma vez por semana.
Poleiros: Não devem ser lisos mas sim rugosos para que a ave os segure com segurança.
Grades laterais: Não devem provocar feridas nas patas através de pontas cortantes.
Fundo das gaiolas: Restos de comida e fezes acumuladas proporcionam abrigo para fungos e bactérias, tão nocivos à saúde dos nossos Agapornis. A higiene é o melhor remédio.
Comedouros e bebedouros: Seria óptimo lavar diariamente. Não só estará a proporcionar às suas aves comida limpa e água fresca todos os dias, como também a evitar a fermentação dos restos de comida com a água suja, o que certamente provocará o aparecimento e a proliferação de fungos e bactérias.
Comedouros para comida fresca: Especial atenção. São o alvo preferido dos mosquitos. Lave bem e troque todos os dias.
Comedouros para sementes: Verifique o excesso de cascas. Sopre todos os dias para que nunca falte o alimento.
Verduras: Sempre frescas e trocadas todos os dias. Retire os restos. Tenha especial cuidado na sua selecção, pois algumas poderão não ser bem toleradas pelo organismo das suas aves, bem como atenção especial para as plantas ou ervas venenosas.
Outros animais: Deve haver sempre o máximo cuidado com a aproximação de cães e gatos, por exemplo. Não só poderão ser um perigo como animais de caça, como também são prejudiciais pelos sustos que poderão provocar. Além disso, outro pormenor a ter em conta: estes animais poderão ser portadores de parasitas, tais como piolhos, pulgas, carraças e outros.
Ratos: Outro perigo! São mais perigosos que os indicados atrás, pois facilmente penetram na gaiola, atravessando as malhas da rede, se esta for suficientemente larga.
Criação
Ao separarmos os filhotes dos pais (por volta de 2 a 3 semanas após saida do ninho), devemos colocá-los em espaços o maior possível, tipo viveiros (ou voadouros), para que se desenvolvam saudavelmente, com exercícios de vôo.
Papas:
Encontra nas casas da especialidade. Experimente! Eles vão adorar.
Criar à mão:
Desfrute do prazer de criar um Agapornis à mão.
Alimentação
Sementes:
Girassol, painço, alvo, alpista, aveia e níger.Aconselha-se o uso de um comedouro só para o girassol, e outro para a mistura. Esta ração encontra-se já preparada, nas casas da especialidade, enriquecida com outras sementes, em menor quantidade, como cártamo, cânhamo, colza, etc., bem como com biscoito triturado. Normalmente é designada como 'Mistura para Periquitos'.Siga esta regra: vigie os comedouros todos os dias. Por vezes parece que têm comida... e apenas têm as cascas.
Minerais:
Casca de ostra bem triturada, areia, cálcio, osso de choco, etc..Também é muito útil cascas de ovo de galinha bem secas e trituradas, depois de previamente fervidas.
Verduras:
De preferência espinafre, agrião, couve, milho verde (leitoso, os Agapornis adoram!) ainda em espiga, cenoura, etc..Nota: As verduras devem ser muito bem lavadas, e escorridas, por causa dos insecticidas. Devem ser fornecidas frescas e mudadas diariamente.
Frutas:
Sempre frescas e variadas. Mude-as todos os dias, evitando a oxidação, alternando.Cuidado: retire sempre as sementes; algumas podem ser venenosas, como o caso das da maça, pêra, etc.. Previna essa eventualidade...
Água:
Tanto a de beber como a do banho deve ser sempre fresca, limpa, e mudada diariamente.
Instalações
Em local bem arejado, mas sem correntes de ar (cuidado com as constipações!), isento de cheiros, poeiras, barulhos e animais, e onde os nossos Agapornis possam apanhar os tão desejados banhos de sol da manhã.
Higiene:
Escusado será dizer que Higiene é Saúde. Mantenha o local sempre limpo. Deste modo, dificilmente surgirão doenças nos nossos Agapornis (excepto se infectados por outra ave oriunda de proveniência duvidosa). Como prevenção, não permita que os seus Agapornis corram riscos de vida. Para sua segurança, e dos seus entes queridos, procure criadores nacionais e de confiança.
Viveiros:
Até 5 casais, serve perfeitamente um com 2x2x2mt. (Comp.x Larg.x Alt.)
Gaiolas:
80x50x50cm é uma medida aceitável para um casal.As gaiolas permitem uma melhor identificação de pais e filhos, bem como um melhor apuramento da espécie (controlo genético).
Ninhos:
25x20x15cm como medida suficiente.Quando em viveiro, devem ser colocados em número superior ao dos casais, para que possam escolher livremente. Após a escolha poderão ser retirados os excedentes para evitar abandonos.
Agapornis Swinderniana... (ou Inseparável de Swinderen)
Nome em Latim: Agapornis swinderniana swinderniana
Origem: Libéria, Camarões, Gabão, República Democrática do Congo (antigo Zaire) e Uganda.
Características: Peito amarelado com faixa normalmente de cor preta à volta do pescoço. Corpo verde intenso. Bico preto.
Comprimento total e peso: 13-14cm.
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor)
Habitat natural: Regiões arborizadas.
Modo de vida: Frequentam as copas das árvores. Nidificam nos buracos daquelas e nos ninhos das formigas que nelas vivem.
Alimentação: Figos e searas.
Comportamento: Pouco se sabe.
Criação: Acasalam em Julho. Não é criado em cativeiro por só comer um tipo de figo nativo.
Mutações: Não se conhecem.
Particularidades: Muito pouco comercializado e raramente sobrevive ao período de quarentena.
Agapornis Lilianae... (ou Inseparável de Nyasa)
Nome em Latim: Agapornis lilianae
Origem: Sul da Tanzânia, Norte do Zimbabué, Leste da Zâmbia e Noroeste de Moçambique. O seu principal habitat situa-se no Malawi.
Características: Parte superior da cabeça e garganta de cor vermelha-alaranjada. A parte superior da cauda é verde, ao contrário da dos Fischers, que é azul. A restante plumagem é verde. Os filhotes apresentam cores mais pálidas do que nos adultos, e marcas escuras no bico.
Comprimento total e peso: 13-14cm e 42 a 44g (fêmea) e 40 a 42g (macho).
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor)
Habitat natural: Nas margens do Lago Niassa e em locais onde haja água próximo, como nos terrenos baixos e arborizados do rio Zambeze. Vivem em grupos de 20 a 100 aves.
Modo de vida: Nidificam em troncos ocos e em ninhos abandonados de tecelões. Como material para o ninho utilizam folhas de palmeira, tiras de córtex e ramos finos. Em caixas, preferem as verticais.
Alimentação: Sementes de relva, verduras, flores ricas em néctar, rebentos, bagas, frutos e sementes de árvores.
Comportamento: Sensíveis a constipações, se sujeitos a temperaturas inferiores a 10ºC. Toleram bem a presença de outros pássaros.
Criação: Fácil, pois são bastante férteis. Em viveiros ou em gaiolas. Acasalam de Dezembro a Março. Postura: 4-5 ovos. Incubação: 22 dias.
Mutações: Conhecem-se as variantes amarela e a azul.
Particularidades: Pouco comercializadas. Também conhecidos por Agapornis Nyasa.
Agapornis Nigrigenis... (ou Inseparável de Face Negra)
Nome em Latim: Agapornis nigrigenis
Origem: Sudoeste da Zâmbia, Nordeste da Namíbia e do Botswana e parte ocidental do Zimbabué.
Características: Fronte e parte superior da cabeça de cor castanha-escura com uns laivos avermelhados. Garganta e parte da frente do peito, cor de laranja. A parte superior da cauda é verde. O resto do corpo é verde. Bico vermelho. Não confundir com os Personatas. Os filhotes apresentam cores mais pálidas do que nos adultos, e bico laranja com a ponta vermelha.
Comprimento total e peso: 13-15cm e 47 a 49g (fêmea) e 37 a 39g (macho).
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor)
Habitat natural: Nas margens arborizadas dos rios, como o rio Zambeze e as cataratas Victória, a altitudes entre os 600 e os 1300 mt.
Modo de vida: Pouco se sabe.
Alimentação: Adoram milheirais, onde provocam frequentes estragos.
Comportamento: Suportam outras espécies, mas em grandes espaços livres.
Criação: Bons criadores. São dos Agapornis mais fáceis para criar. Em viveiros ou em gaiolas. Podem acasalar em colónias, por vezes ocupando ninhos de outros pássaros. Postura: 4 a 7 ovos. Incubação: cerca de 23 dias, por vezes menos. As crias começam a voar ao fim de cerca de 33-35 dias de vida. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 6 meses.
Mutações: Em cativeiro, lutino e azul.
Particularidades: Espécie ameaçada de extinção. Difícil encontrar raça pura. A fêmea é mais pequena do que o macho. Macho e fêmea incubam os ovos. Foi uma das últimas espécies de psitacídeos a ser descoberta, tendo sido descrita apenas em 1906.
Agapornis Pullaria... (ou Inseparável de Face Vermelha)
Nome em Latim: Agapornis pullaria pullaria.
Origem: Desde a Guiné e Serra Leoa até ao sudoeste da Etiópia, Uganda e noroeste de Angola.
Características: Fronte e faces de cor vermelha-alaranjada, rabadilha azul-clara e corpo verde-claro. Nos machos, as penas da parte inferior das asas são pretas, enquanto nas fêmeas são verde-acinzentadas. Também nas fêmeas a cor laranja é ligeiramente mais pálida. Em ambos o bico é cor de laranja. Os filhotes são semelhantes às fêmeas, porém com a face um pouco mais pálida e manchas pretas no bico.
Comprimento total e peso: 14-16cm e 38 a 42g.
Dimorfismo sexual: Existe. O macho tem penas pretas na parte inferior das asas. A plumagem da face das fêmeas é um pouco mais alaranjada do que nos machos, que possuem a face vermelha.
Habitat natural: Em pradarias abertas e clareiras de florestas, até uma altitude de 1300 mt.
Modo de vida: Nidificam em formigueiros (térmitas), onde as fêmeas escavam buracos para fazerem os seus ninhos, os quais são forrados com ervas e pedaços de córtex. A temperatura é constante, rondando os 30ºC.
Alimentação: Sementes de relva, bagas e frutos, bem como visitas frequentes aos milheirais maduros. Também gostam de comer larvas de formigas e bichos da farinha. Não são grandes apreciadores de girassol nem de cânhamo, ao contrário de outras espécies.
Criação: É o mais sensível e difícil de procriar em cativeiro. Em caixas, deve usar-se turfa calcada. É preferível troncos escavados. Acasalam em duas épocas, consoante a sua localização: de Maio a Julho, a leste do seu habitat; em Setembro e Outubro, a oeste. Postura: 4 a 7 ovos. Incubação: 23-24 dias. As crias começam a voar ao fim de 45 dias. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 4 meses.
Mutações: Azuis e lutinos, mas não é muito vulgar.
Particularidades: Difícil importação. Relativamente raros de encontrar no comércio e/ou em exposições.
Agapornis Taranta... (ou Papagaio da Montanha)(ou Inseparável da Abissínia)
Origem: Eritreia e terras altas da Etiópia, a uma altitude entre os 1300 e os 3200 mt acima do nível do mar.
Características: Os machos têm a fronte (testa) vermelha. Normalmente, as rémiges, bem como as penas da parte inferior das asas, são pretas (por vezes também verdes). As fêmeas são todas verdes. Ambos têm o bico vermelho. Os filhotes são semelhantes às fêmeas adultas, mas os machos podem ser reconhecidos pelas penas escuras por debaixo das asas.
Comprimento total e peso: 17cm e 60 a 65g. É o maior de todos os Agapornis.
Dimorfismo sexual: Existe. O macho tem fronte vermelha. Esta começa a aparecer por volta dos 100 dias de vida.
Habitat natural: Preferem regiões arborizadas.
Modo de vida: Formam pequenos grupos de 6 a 10 cabeças. Normalmente, os ninhos são feitos em troncos ocos das árvores, para onde as fêmeas transportam, nas penas do dorso e da rabadilha, pedaços de folhas e de ramos, bem como ervas.
Alimentação: Sementes de girassol, cânhamo e aveia. Adoram figos frescos, bagas de zimbro, maçãs, peras e painço.
Comportamento: Suportam melhor o frio do que as outras espécies, bem como a presença humana. No entanto, as fêmeas são agressivas na defesa dos seus ninhos.
Criação: Acasalam de Novembro a Fevereiro. Postura: 3 a 6 ovos. Incubação: 26-27 dias, ou um pouco mais (pode ir até aos 29 dias). Fazem apenas uma criação por ano. O desenvolvimento das crias é bem mais lenta que nas outras espécias: começam a voar ao fim de cerca de 7 semanas de vida. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 9 meses de idade.
Mutações: Factor escuro. Verde-escuro, azul e canela, mas não é fácil outra cor que não a verde.
Particularidades: O macho é normalmente maior do que a fêmea. De negativo, a fêmea arranca as suas próprias penas, bem como ao macho e aos filhos. Proibição de exportação da Etiópia. Também conhecido por Agapornis da Abissínia. Raros de encontrar no comércio. São aves tímidas.
Agapornis Canus... (ou Inseparável de Madagáscar)
Nome em Latim: Agapornis cana cana
Origem: Ilha de Madagáscar e ilhas Rodriguez, Comores, Seychelles, Maurícias e Zanzibar.
Características: Nos machos, o ventre e a cabeça são cinzento-claros, enquanto a face superior do corpo é verde-escuro, sendo a parte inferior em tom amarelo-esverdeado. As fêmeas têm o corpo todo verde. Bico cor de marfim. Os filhotes apresentam bico amarelado com base preta, podendo ter o sexo identificado ao surgirem as primeiras penas.
Comprimento total e peso: 13-14cm e 24 a 25g.
Dimorfismo sexual: Existe. Macho e fêmea têm cores diferentes.
Habitat natural: Planícies costeiras com bosques e arvoredo, até uma altitude de 1000 mt.
Modo de vida: Vivem em pequenos grupos (5-10 pássaros). Gostam de aproveitar ninhos alheios, de papagaios australianos ou de periquitos ondulados. Como material para os ninhos, as fêmeas transportam pedaços de córtex nas penas da rabadilha e do dorso. Também utilizam pequenos ramos e até as próprias penas.
Alimentação: Procuram comida no solo, sementes e ervas, e invadem os arrozais em grandes bandos. As espigas de painço secas ou germinadas são muito apreciadas.
Comportamento: Muito tímidos e assustadiços. A fêmea é insociável, pelo que se devem manter em casais. Sensíveis ao frio (- de 10º). Gostam de dormir no conforto dos ninhos, mesmo fora do acasalamento.
Criação: Não é fácil. Gostam de acasalar durante o nosso Inverno. Postura: 4-5 ovos. Incubação: 21-22 dias. As crias nascem cobertas de penugem branca e começam a voar ao fim de 45 dias. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 4 ou 5 meses.
Mutações: A única mutação de que se tem notícia é o Arlequim.
Particularidades: É o mais pequeno de todos os Agapornis. Proibição de exportação. Relativamente raros de encontrar no comércio. É a única espécie de Agapornis cujo habitat natural não é no Continente Africano, mas sim na Ilha de Madagáscar.
Agapornis Roseicollis... (ou Inseparável de Angola)(ou Inseparável de Face Rosada)
Nome em Latim: Agapornis roseicollis roseicollis.
Origem: Sudoeste da África (Namíbia e Sudoeste de Angola). Estepes e savanas até 1600 mt de altitude.
Características: Face em tom salmão-rosado, região da rabadilha azul e o resto do corpo de cor verde. O bico em tom marfim-claro. Os filhotes possuem uma mancha preta no bico, e não apresentam coloração na testa como os adultos.
Comprimento total e peso: 15-17cm e 50g (fêmea) e 45g (macho).
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor).
Habitat natural: Locais secos e áridos, estepes e savanas das terras baixas, até uma altitude de 1600 m, e também em regiões montanhosas. Procuram lugares com água nas proximidades.
Modo de vida: Normalmente em colónias. Acasalam de Janeiro a Março (a estação das chuvas). Além dos seus próprios ninhos, também aproveitam ninhos abandonados de outros pássaros. As fêmeas transportam o material de construção dos ninhos nas penas do dorso e da rabadilha. O ninho pode ser perfeito, tapado e coberto, como os dos Personatas, ou simplesmente apenas o chão forrado, quando escasseia o material para a sua confecção.
Alimentação: Adoram searas, mistura de piriquitos, fruta, cenoura, espinafre, agrião e papa de criação.
Comportamento: Alguma agressividade para com outros pássaros, mas sociáveis entre si. De entre todos os Inseparáveis, estes são os que melhor se adaptam.
Criação: Muito fácil. Em viveiros ou em gaiolas. Postura: 4 ou 5 ovos. Incubação: 22 dias. As crias saem dos ovos com um peso de 3g e começam a voar ao fim de 40 dias. São um pouco mais claras, e a ponta do bico é negra. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 6 meses.
Mutações: Amarelo, azul, azul-pastel, lutino, creme, verde-escuro, multicolor, e muitas outras com face rosada, face branca, face laranja, etc.. Uma das mutações mais bonitas são os Golden Cherries de cor amarela-viva, com a sua face vermelha e a rabadilha azul. Desde 1950 que se conhecem estas mutações de cores.
Particularidades: A fêmea é maior do que o macho. Nesta espécie existem hoje 14 mutações fixadas e definidas.
Agapornis Personata... (ou Inseparável de Máscara)
Nome em Latim: Agapornis personata.
Origem: Nordeste da Tanzânia, Nairobi e Quénia, Dar es Salaam e Mombaça. Foi descoberto em 1793 e trazido para a Europa por volta de 1860.
Características: O mais colorido de todos os Agapornis: cabeça quase preta ou castanho-escuro, olhos envolvidos por um círculo branco sobressaindo da cabeça, peito amarelo vivo, resto do corpo verde com penas sobre-caudais azuis. Bico vermelho. Os filhotes apresentam cores mais pálidas do que nos adultos, principalmente na cabeça, e marcas escuras no bico.
Comprimento total e peso: 15cm e 48 a 55g.
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor, embora o tom um pouco mais desvanecido da cor da cabeça indique normalmente que se trata de uma fêmea.)
Habitat natural: Na folhagem das acácias e dos embondeiros, nas estepes com árvores isoladas, e nas pradarias até uma altitude de 1700 m.
Modo de vida: Normalmente em colónias. Acasalam de Março a Agosto. Nidificam em troncos ocos dos embondeiros e ninhos abandonados de andorinhão. Preferem o córtex para a construção dos seus ninhos. Estes, normalmente são perfeitos, tapados e cobertos.
Alimentação: Sementes de relva e de plantas e invadem milheirais e searas.
Comportamento: Temperamento manso, mas preferem a companhia dos da sua espécie.
Criação: Mais difícil do que a dos Roseicollis. Em viveiros ou em gaiolas.
Mutações: Lutinos, azuis (desde 1927), amarelos (desde 1935/Califórnia), brancos (desde 1947/Japão), cobalto, malva, face laranja, branca, vermelha, amarela, canela, violeta, azul-pastel, arlequim (diversas pintas), etc., e variantes de cruzamentos com Fisheris e Roseicollis.
Particularidades: A fêmea é maior do que o macho.
Nigrigenis
A par dos lilianae , os nigrigenis são as duas menores espécies que têm o aro branco em redor dos olhos. Uma característica marcante destas duas espécies é o facto de a íris do seus olhos serem da cor bege . A ausência do roxo no seu uropígio e no seu dorso é outra das suas características. Pássaros que apresentem roxo no seu uropígio ou no seu dorso são facilmente identificados como sendo oriundos de cruzamentos com fischers ou personatas, motivo pelo qual é difícil arranjar pássaros puros. Não apresenta dimorfismo sexual.
O Tamanho varia de 13 a 15 cm e o peso é de 47 a 49g para as fêmeas e de 37 a 39g para os machos.
A postura consiste em cerca de 5 ovos e o tempo de incubação é 22 dias. Os filhotes abandonam o ninho entre a 5ª e a 6ª semana e a cor definitiva da sua plumagem acontece por volta dos 6 meses de idade.
Mutações
Dominantes – Misty
Parcialmente Dominantes – Factor escuro e violeta.
Recessivas – Azul , Diluído, Suffused e lutino.
Personata
A criação de personatas é um pouco mais difícil que os roseicollis , mas sem problemas de maior. Os personatas são a espécie de agapornis que constrói o ninho de forma mais elaborada, fazendo ninhos cobertos com material carregado pela fêmea no bico.
A postura é de 4 a 5 ovos, podendo chegar aos 8, e o período de incubação é de 22 dias. Os filhotes abandonam o ninho com 5 a 6 semanas de vida.
Mutações
Dominantes – Slaty
Parcialmente dominantes – Violeta e Factor Escuro.
Recessivas – Azul, Ino (lutino/ Albino), Fallow, Arlequim e diluído
Fisher
Medem aproximadamente 16 cm e pesam entre 46 a 52 g . Não apresenta dimorfismo sexual.
Reproduzem-se facilmente, construindo um ninho bastante elaborado. Tanto a fêmea como o macho levam material para o ninho no bico, mas é a fêmea que o constrói.
A postura é de cerca de 6 ovos e o período de incubação é de 22 dias. Os filhotes abandonam o ninho passado aproximadamente 6 semanas.
Dominantes – Arlequim Dominante e Slaty.
Parcialmente Dominantes – Violeta, Factor escuro e Golden Cherry (Edged ,Richard).
Recessivas – Azul , Ino (lutino / Albino) diluído, Amarelo de Olhos Pretos, Branco de Olhos Pretos, Arlequim Recessivo.
Agapornis Fischer... (ou Inseparável de Fisher)
Nome em Latim: Agapornis Fisheri.
Origem: Norte da Tanzânia.
Características: Fronte, faces e garganta de cor vermelho-alaranjada, nuca acastanhada, olhos envolvidos por um círculo branco sobressaindo da cabeça, peito amarelado e parte superior da cauda azul. As restantes partes do corpo são de cor verde. Bico vermelho. Os filhotes apresentam cores mais pálidas do que nos adultos, principalmente na cabeça, e marcas escuras no bico.
Comprimento total e peso: 14cm e 46 a 52g.
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente. (Os machos e as fêmeas têm a mesma cor)
Habitat natural: Nos planaltos interiores da Tanzânia do Norte. Nas savanas das terras altas (entre 1000 e 1700 m), com árvores, mas também se encontram em terrenos cultivados.
Modo de vida: Acasalam no exterior. Aproveitam ninhos abandonados de tecelões. A fêmea faz ninho com abóbada.
Comportamento: Mais sociáveis que os Personatas.
Criação: De Maio a Julho. Em viveiros ou em gaiolas. Postura: de 3 a 5 ovos, normalmente. Incubação: 22 dias. As crias começam a voar aos 35-37 dias. Cor definitiva da plumagem: por volta dos 6 meses.
Mutações: Amarelos (desde 1942), azuis (desde 1957/África do Sul), e em cativeiro, lutino, cobalto, malva, etc..
Particularidades: Ameaçado de extinção. Características genéticas muito parecidas com as dos Personatas, no entanto bem diferenciados pelo fenótipo. É vulgar os Fischers passarem por Personatas, e vice-versa, quando surge uma nova mutação, como a Azul, por exemplo. A mutação Violeta, dos Personatas, também já existe, com grande pureza, nos Fischers. Da mesma forma, os Ricardo e os Brancos de Olhos Negros, surgidos nos Fischers, também já foram transferidos para os Personatas.
Sobre Agapornis
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A Genética é considerada a parte mais interessante da biologia e claro, dentro da criação não podeira ser diferente. Alguns podem considerá-...
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Em caso de doença, não deixe nunca de consultar um médico veterinário. Só ele poderá efectuar um diagnóstico correcto e prescrever o tratame...
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Normalmente podemos ler artigos que nos ensinam todo o tipo de truque e especialidade para manter nossas aves em boas condições. Freqüenteme...
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Qualquer criador deve estar preparado para, mais cedo ou mais tarde, enfrentar este problema em suas aves. A fêmea, quando está prestes a bo...
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Por volta dos 56 dias de vida aproximadamente, o filhote começa a perder o interesse pela alimentação no bico (introdução da papa feita pelo...
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Compreendidos todos estes pressupostos até aqui expostos, apenas há que analisar e saber conjugar diversas mutações numa única ave.Assim sen...
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Cortar as penas das asas deve ser feito principalmente para a própria segurança da ave. Para aqueles que não são felizardos de viverem livr...
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Das nove espécies de agapornis actualmente existentes só quatro são criadas com regularidade em Portugal são elas : Agapornis roseicollis, A...
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Além de minhas calopsitas, tenho tbm um casal de agapornis personata violeta . E sempre puseram ovos mas nunca tive a sorte de nascer nenhum...
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Os AGAPORNIS são originários do continente africano. Agapornis é uma palavra grega que significa " Pássaros do Amor e tem como principa...