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Objetos Domésticos e Situações que deve estar sempre distante de um Agapornis

· Vaso sanitário com a tampa aberta
· Baldes com água ou produtos em geral
· Ventiladores de Teto e de Chão
· Tomadas de Energia Elétrica ou fios de extensões expostos
· Panelas em uso no fogão bem como na mesa
· Caixa de Remédios entre outros
· Janela e Porta de apartamento e casa aberta
· Outros animais domésticos que venha trazer risco para o filhote
· Evitar de manter na cozinha quando cozinhando em panelas de teflon
· Vazo com plantas tóxicas
· Fumaça de cigarro ou cinzeiro exposto
· Velas, incenso e odores de ar
· Acessórios de bijuterias que desprendem em peças pequenas


Outros Perigos:
Outro fator que devemos tomar muito cuidado é leva-lo ao ombro quando ocorrer as seguintes ocasiões: (Risco de envenenamento).
· Pintura de cabelo com tinturas a base de metais pesados e amônia
· Alisamento de cabelos
· Permanentes
· Laquê
· Gel

Devemos sempre estar em alerta com os filhotes pois sempre existirá uma certa curiosidade neles e nem sempre o local onde eles estão naquele momento poderá ser seguro sem a presença do criador.

Tomando Banho

É fácil notar que os Agapornis adoram banhar-se e uma das melhores maneiras de poder oferecer um ótimo lugar para tomar seus banhos e colocar uma pequena banheira em sua gaiola. Importante dizer que a banheira deve ser rasa para que a ave não venha se afogar. Nas primeiras vezes o banho deverá ser por conta do criador usando borrifador de água ou jato de mangueira bem fino e suave. Os Agapornis que não estão acostumados a tomar banho não irão gostar muito da sensação portanto procure fazer isso em dias quentes e de preferencia uma vez por semana até que a ave comece a fazer isso sozinho na banheira.
Não a encharque, pois poderá apresentar hipotermia (temperatura corpórea baixa). A própria chuva poderá ser uma boa oportunidade para um bom banho. As aves precisam de banhos de sol diariamente no período da manhã (até às 10h) ou à tarde (após as 16h), conforme a região do país. O importante é que seu Agapornis não fique exposto ao sol quente e que haja a possibilidade dele ir para a sombra quando quiser.

Cortando as penas das Asas

Cortar as penas das asas deve ser feito principalmente para a própria segurança da ave. Para aqueles que não são felizardos de viverem livres na natureza ou em grandes aviários, é aconselhável que suas penas de vôo sejam aparadas para evitar sua fuga e posterior sofrimento da ave e do seu dono.
Nem todos sabem como fazer isto e podem assim machucá-los levando ao sangramento ou dores por muito tempo, além de uma falta de estética no corte que o fazem ficar com as asas feias.
Por que cortar as penas? Para evitar que eles se percam ou se machuquem dentro de sua própria casa. Janelas de vidro, espelhos, ventiladores de teto ligados ou uma porta esquecida aberta podem acabar em tragédia. Cortando as penas, eles poderão voar de um lugar ao outro em vôos curtos sem o perigo de se machucarem ou escaparem sem querer.
Devemos cortar apenas as penas de vôo como notamos na ilustração acima (penas primárias), pois logo acima dos pontinhos vermelhos estão as penas secundárias. Caso haja dúvida, melhor levar até um Veterinário de Aves, pois cortar errado pode sangrar ou até danificar a estética da asa do pássaro.
A primeira vez que for cortar as penas, corte apenas 5 a 7 penas de vôo, começando pela ponta da asa para dentro. Lembre-se que elas só crescerão novamente na próxima muda, ou seja, cerca de um ano (esse calculo é baseado em pássaros adultos). Alguns criadores gostam de deixar as duas primeiras penas intactas por motivos estéticos, pois, quando eles fecham as asas, não dá para ver que foram cortadas.

Cortar apenas uma asa ou duas? Bem, existem controvérsias, alguns recomendam as duas, outros apenas uma. Eu particularmente corto as duas, assim não corro o risco do pássaro voar, pois com as duas cortadas eles nem se arriscam a voar, apenas trocam de lugar sem tentar vôos .

Aparando as Unhas


Outro item importante são as unhas, se elas ficarem grandes demais podem machucar o passaro ou o próprio criador.

Existem poleiros especiais que desgastam as unhas, veja, não são poleiros com lixa embaixo, pois quando são coladas no poleiro podem machucar a pele da sola do pé.

Você pode cortar as pontinhas das unhas com cuidado para não cortar os vasos sangüíneos.
Se por acidente a unha do pássaro começar a sangrar, tenha calma, aguarde um pouco, se não parar, você deve ter em casa um produto encontrado em casas de produtos veterinários que ajuda a estancar o sangue imediatamente. Se você não tiver, a alternativa será correr para o Veterinário. Então, MUITO CUIDADO!

Ao meu modo de ver, a maneira mais garantida é lixar a unha com aquelas lixas usadas por nós humanos. Não tem segredo, só lixar um pouquinho e com cuidado. Olhe o desenho acima e veja por onde circula o sangue. Se o pássaro não parar quieto, enrole-o com uma toalha macia deixando apenas os pézinhos de fora. Pegue unha por unha com cuidado para não machucar os ossinhos dos dedos e lixe as pontinhas. Você vai precisar da ajuda de alguém para fazer esta tarefa.

Alimentação Natural dos Agapornis e Seus Suplementos vitamínicos

Normalmente podemos ler artigos que nos ensinam todo o tipo de truque e especialidade para manter nossas aves em boas condições. Freqüentemente somos então tentados experimentar esta maneira de proceder. Esperamos os melhores resultados na criação. Uma muda menos difícil onde pensamos ter encontrado a panacéia que elimina as doenças em nossos amigos alados.

De certa maneira existem determinadas raças que necessitam um tratamento bem específico. Mas a maioria das nossas aves se contenta com uma alimentação natural e sadia. Uma doença sempre requer um tratamento complicado. Uma adaptação do menu cotidiano pode fazer tanto bem quanto os medicamentos freqüentemente muito fortes que são encontrados nas farmácias. Às vezes acontece nos sentirmos fracos e abatidos após a ingestão de um ou outro medicamento. Acontece a mesma coisa com as nossas aves! Este artigo não será uma enumeração de novos produtos miraculosos, mas somente um resumo da maior parte dos alimentos convenientes às nossas aves, com uma pequena explicação das suas utilizações e finalidades.

Cada um poderá assim fazer uma idéia do equilíbrio alimentar que procura para seus pássaros, determinando as mudanças que pode fazer e o momento que poderá ou deverá lhes conceder um extra.

Proteinas:

O corpo é essencialmente construído de proteínas, principalmente os músculos, o coração, os rins, as penas, a pele, as patas e o bico. Partimos do princípio que, de acordo com o tipo de ave, compramos a mistura adequada ou a fazemos em casa. Na situação de condições climáticas adversas ou num período difícil, damos pão branco velho embebido em leite, ou ovos, para manter suas proteínas num nível ótimo.

Aminoácidos:

Tratam-se de proteínas simples, indispensáveis ao bom crescimento da plumagem. Quando a plumagem se apresentar desarranjada, freqüentemente indica uma carência de leucina. Uma rica e variada mistura de sementes é suficiente para evitar tal carência.

Hidratos de Carbono:

Os hidratos de carbono são uma combinação de carbono, oxigênio e hidrogênio. A mistura de sementes normalmente é suficiente para supri-los.

Os lipideos:

As substâncias graxas constituem uma fonte de energia complementar muito útil quando não administradas em excesso. No inverno as aves apreciarão um pequeno suplemento de gorduras para melhorar suas proteções contra o frio. Pode-se então administrar- lhes regularmente 5 gotas de óleo de fígado de bacalhau para cada quilo de ração. Entretanto não se deve exagerar, pois as aves muito gordas têm dificuldade na procriação, ou antecipam a época da muda das penas.

As Vitaminas:

Uma carência vitamínica propicia grande receptividade às doenças, freqüentemente seguido de uma criação deficiente.

Vitaminas Lipossolúveis:

a) Vitamina A

Esta vitamina cuida do funcionamento eficiente das células epiteliais, das mucosas, da visão e da respiração. A melhor fonte é o óleo de fígado de bacalhau, assim como o leite, as gemas dos ovos e os legumes verdes (ex., espinafre, acelga, salsa, etc.).

As aves em crescimento têm necessidade de um fornecimento duplo de vitamina A. Se for fornecida a vitamina A adequadamente, as mesmas crescerão durante uma estação, ou mais duas. Os periquitos e os canários brancos recessivos (assim como os prateados) deverão receber semanalmente uma boa dose de vitamina A.

b) Vitamina D

É necessária ao bom desenvolvimento e à formação dos ossos, unhas e bico. Uma carência leva a uma debilidade e a uma deformação das patas ou malformação articular. As fêmeas botam ovos sem casca ou de casca muito fina. A melhor fonte é o sol. Deixar os pássaros aproveitar ao máximo os raios solares é fundamental, principalmente com sol direto. Se isto não for possível, poderá ser substituído por radiação ultra-violeta obtida através de lâmpadas especiais. Encontra-se no comércio as vitaminas A e D em gotas, porém o óleo de fígado de bacalhau, as gemas e o leite são igualmente importantes como fonte desta vitamina.

c) Vitamina E

É essencial para a fecundidade, crescimento e desenvolvimento normais. Aconselha-se administrar sementes germinadas, óleo de germe de trigo ou milho, gema e verdura fresca.

d) Vitamina K

Também chamada de vitamina coagulante. Encontra-se em legumes, como a cenoura, couve, etc, e em algumas sementes, como o cânhamo.

14.7 - Vitaminas Hidrossolúveis:

Complexo B

As vitaminas do complexo B geralmente são resultantes de transformações metabólicas:

a) Tiamina ou Aneurina - (B1)

Esta vitamina tem a importante função na metabolização dos hidratos de carbono. Sua carência leva à perda do apetite e às conseqüências que esta causa. É encontrada sobretudo nas sementes germinadas e no levedo de cerveja. Em menores quantidades na gema, no leite em pó, nas frutas e legumes frescos.

b) Riboflavina (B2 ou G)

Uma carência em B2 leva a uma produção deficiente de ovos, mortes embrionárias, paralisias das patas e mal desenvolvimento da penas. Em sementes de boa qualidade, as quantidades de vitamina B2 são suficientes. Um suplemento poderá ser oferecido através do levedo, das verduras, ovos e leite em pó.

d) Colina

A carência de colina e de manganês poderá determinar colestase hepática. Fontes: levedo de cerveja, leite em pó e sementes.

e) Biotina (H)

As sementes frescas complementadas por tomate e espinafre dão biotina suficiente.

f) Vitamina B12

Esta vitamina contém cobalto e ferro e estimula o crescimento e metabolização do sangue. Encontra-se em produtos de origem animal.

Vitamina C

Esta vitamina deverá ser ministrada unicamente em casos especiais, como doenças, envenenamento ou constantes estresses. Os agrumes (cítricos) são os mais indicados para isto.

Vitaminas em Geral:

Observamos que boa variedade de verduras e qualidade de sementes são fundamentais. Em princípio a administração de vitaminas suplementares é inútil, salvo em circunstâncias especiais. No inverno a falta de verdura poderá ser compensada por outros produtos naturais contendo estas mesmas vitaminas. Pode-se também fazer uso de preparações comerciais de vitaminas: os complexos vitamínicos.

Minerais:

Dentro de uma boa alimentação são igualmente necessários os minerais, como cálcio (Ca), fósforo (P), cloro (Cl), sódio (Na), magnésio (Mg), zinco (Zn), potássio (K), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu), enxofre (S) e iodo (I).

Estes minerais ajudam na boa alimentação dos músculos, das glândulas, dos nervos e do cérebro.

- O cálcio é o mineral de maior importância para a formação dos ovos, desenvolvimento do esqueleto, coagulação sangüínea e funcionamento do sistema nervoso e dos órgãos.

- O fósforo é importante para a construção dos ossos, no metabolismo das proteínas e dos lipídeos.

- O magnésio mantém o equilíbrio entre o cálcio, o fósforo e a vitamina D.

- A maior parte dos minerais se encontram dentro de uma boa alimentação. As cascas das ostras (85%), ossos (80%), as cascas dos ovos e o calcário são ricos em cálcio.

- O iodo se encontra nos ossos, cascas de ostras, ovos, leite e óleo de fígado de bacalhau.

- O cobre é importante para a boa composição do sangue. De tempos em tempos podemos colocar um pouco de sal de cozinha (cloreto de sódio) dentro da água.

Percebe-se que muitos dos produtos provenientes do mar são ideais para manter a taxa de minerais. Cascas de ostras trituradas, ossos e eventualmente algas são excelentes complementos.

É muito aconselhável colocar-se dentro das gaiolas recipientes com alimentos que contenham essas substâncias: as aves escolherão e complementarão, elas mesmas, suas necessidades.

Verduras:

Toda espécie de verdura contém diferentes vitaminas e certos minerais. Na maior parte desse legumes encontramos ferro, cobre, zinco, manganês, iodo, cálcio, magnésio, potássio, sódio, fósforo e cloro. Eles possuem igualmente um alto teor em proteínas e carotenos na sua fase de crescimento. É melhor distribuir os legumes tenros. Estes legumes e verduras deverão ser os mais escuros possíveis para estarem em seu pleno valor nutritivo; os distribuiremos, sempre que possível, preferentemente pela manhã ou ao meio dia, em quantidade tal que em duas horas tenham sido consumidos.

Hoje é mais fácil do que antigamente, porque encontramos os legumes em todas as estações. É preferível procurar o verdureiro do que o farmacêutico; naquele podemos escolher: acelga, espinafre, folhas de cenouras, couves, aipo, salsa, agrião, dente-de-leão (inteiro), repolho, folhas de algumas árvores frutíferas, etc.

Muito importante (principalmente antes da estação de criação) é a distribuição de sementes germinadas. Estas, além de serem muito nutritivas para os filhotes, são igualmente ricas em vitamina E, indispensável à fecundidade.

Água:

Todas as aves devem receber imperativamente água fresca diariamente (mesmo que isto não seja facilmente possível).

Esta água é o meio de dar a comida e de ajudar as aves nas suas regulações de temperatura corporal. A água da chuva é muito saudável, porém não pense que a água da torneira é nociva. Esta contém cloro, que combate as bactérias nocivas.

Fique também atento para que as aves tenham à disposição água fresca para banho. A ave é um animal limpo!

Fontes Alimentícia de cada Semente

Para muitos, sementes é apenas sementes. Em razão a está questão, abaixo mostraremos a importância das sementes na vida do Agapornis e quando for oferecido ao mesmo saberá como ele está sendo alimentado no seu dia-a-dia.

Painço Amarelo:
Grão também conhecido por milho alvo amarelo. São grãos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade. Seu uso principal é nas misturas para pássaros silvestres, pássaros exóticos, periquitos, grandes periquitos e pombos.

Alpiste Canadense:
Grão rico em carboidratos. Ao contrário do que seu nome em inglês "canaryseed" sugere, este grão não é usado somente para canários, sendo, entretanto o principal componente da maioria das misturas de grãos para pássaros. Seu uso principal é nas misturas de grãos para canários, pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos e periquitos grandes.

Girassol Miúdo:
Este grão é rico em proteína, extrato etéreo, minerais e vitamina E. Seu principal uso é em misturas para periquitos, Agapornis entre outros.

Aveia sem casca:
Grão rico em carboidratos, de ótima palatabilidade e digestibilidade, portanto ingerido com muito gosto e facilidade por pássaros no ninho. Em quantidades demasiadas pode levar ao acúmulo de gordura, principalmente em canários. Seu uso principal é nas misturas de grãos para canários, pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos, agapornis entre outros.

Arroz com Casca:
Grão rico em carboidratos e de elevada digestibilidade. Seu uso principal é nas misturas para curiós, bicudos, azulões, calafate, periquitos, agapornis entre outros.

A seguir, passaremos uma matéria escrita por Guy de Cock – Bélgica, que mostrará importantes procedimentos na alimentação dos agapornis ou qualquer outro tipo de pássaro.

Alimentação de Agapornis Adultos

Mistura Básica de Sementes:
30% Painço50% Alpiste (É o principal alimento e com maior percentual de proteínas)5 % Girassol (Nunca dê em excesso, é oleoso e pode fazer mal para o fígado)10% Aveia branca (Pode-se aumentar a quantidade no frio)5 % Arroz com casca

Vitaminas e Farinhadas de Manutenção:
Existem farinhadas prontas no mercado porém, deve-se buscar chegar próximo dos 30% de proteína. Uma farinhada a base de proteínas vegetais e minerais é o ideal. Por exemplo, a base de milho, soja, própolis e minhoca.
Podemos fornecer as farinhadas ou vitaminas complementares de maneira diferente conforme a época da criação. Quando estamos com as aves a reproduzir, devemos fornecer uma farinhada com maior quantidade de proteína, para o melhor desenvolvimento e crescimento do filhote, e esta podemos encontrar na soja granulada ou no ovo.
Quando as aves não estão criando ou estiverem descansando, podemos fornecer apenas uma farinhada a base de milho, própolis e frutas. O melhor é fornecer as farinhadas secas, porém se optar pela úmida, deve-se trocar diariamente para não surgir qualquer tipo de fungo.

Legumes:
Dê pedaços pequenos de milho verde duas vezes por semana e giló ou cenoura uma vez por semana.

Verduras:
Pode-se fornecer uma vez por semana verduras com almeirão ou escarola.
Forneça folhas de couve uma vez por semana na época de reprodução. Ela tem vitaminas que facilitam as posturas pelas fêmeas. Nunca dê alface. Esta tem substâncias que podem dar diarréia e sonolência nas aves.

Cálcio:
Você mesmo pode fazer a pedra de cálcio para suas aves. Com areia branca compradas em Pet Shops, gesso de estuque, casca de ovo moída e torrada. Misture tudo, coloque água e despeje em copinhos de café. Espere secar uns dois dias e quebre o copinho. Coloque a pedrinha no fundo da gaiola. É uma ótima fonte de cálcio. Caso queira optar por produtos prontos, em Pet Shop você encontrará esse produtos como: Ossiba, cálcio em Bloco, ou Mineral Mix.

Água:
Deve ser trocada diariamente conforme fatores de higiene e, na época de postura, a fêmea costuma banhar-se e isso ajuda a umedecer os ovos, facilitando a eclosão.

Processo de Desmame do Filhote

Por volta dos 56 dias de vida aproximadamente, o filhote começa a perder o interesse pela alimentação no bico (introdução da papa feita pelo criador). Existem dois fatores muito importantes que deve ser notado neste momento sendo eles:

1. O momento em que o pássaro começa a querer praticar vôo perdendo a vontade de se alimentar e é nestes casos que devemos tomar cuidado, pois o pássaro ainda depende da alimentação. Então nunca confunda que o mesmo já está desmamado e tome cuidado ao alimentar o mesmo segurando para que não voe e acabe se machucando.


2. O sinal de quando o pássaro está desmamando e perdendo o interesse pela papa é quando o mesmo não mais entorna e sacode a cabeça para receber o alimento apenas beliscando a papa que estiver na colher. Quando a alimentação é feita com a seringa, estes detalhes são poucos notados apenas nos restando respeitar o tempo estabelecido na tabela e perceber que o mesmo já come sozinho em sua gaiola ou viveiro.

Nesta fase também, você perceberá nitidamente que o filhote já está quase todo emplumado e com muita facilidade consegue ficar em poleiro de gaiola ou viveiro. A partir deste dia comece a oferecer alimento como sementes e milho verde que por certo o momento do desmame já é questão de horas.

Tabelas e horários da papinha.


A partir de 45 dias de vida, deixe um pouco de ração própria na gaiola. O filhote irá aos poucos provando e paulatinamente mudando da papinha para sementes, ao ver os pais comendo ou o criador oferecendo o alimento, serão assim desta forma, estimulados a começar a comer as sementes. Da mesma forma começarão a provar outros alimentos como o milho verde.
A partir de 60 dias, podemos começar a fornecer apenas os alimentos normais. Um filhote saudável irá efetuar sozinha a transição.
Não esqueça de ficar sempre observando o seu desenvolvimento. Verifique se está se alimentando de forma normal, se está comendo bem, se está sempre curioso com as coisas à sua volta. Uma ave demasiado quieta não é normal. Embora filhotes costumem dormir mais do que adultos devemos estar sempre atentos. Uma ave muito quieta pode ser sinal de algum problema maior, talvez mesmo necessitando a intervenção de um (a) veterinário (a).

Procedimentos para Alimentação no Bico

- Alimentando com a colher: Com muito cuidado ofereça ao filhote sua papinha na colher fazendo com que ele receba a quantidade certa. Com o filhote a sua frente, introduza a colher pelo lado direito do bico fazendo com que o mesmo consiga pegar o alimento e também permitindo sua respiração normal para que não venha se asfixiar. Este é um dos métodos mais fáceis de alimentar o filhote e que requer pouca prática para procede-la.
- Alimentando com a Seringa: Com o filhote de frente para você e a seringa na mão direita, entre com a seringa pelo lado direito do bico do filhote, diagonalmente, cerca de 40° em direção ao lado esquerdo (onde fica a entrada do papo). Quando a seringa entrar no bico pressione lentamente para que o filhote reconheça a 'papinha'. Quando ele sentir e começar a pedir vá apertando a seringa levemente de forma a não encher totalmente seu bico de papinha e nem que aspire o ar, podendo engasgar. E desta forma vá alimentando o filhote.
– Dica na Alimentação: Destes dois métodos, aconselhamos o criador a alimentar através de colheres (tipo sobremesa). Se possível 'entortadas' nas bordas de forma a criar um pequeno funil. Pegamos o alimento e damos diretamente no bico da ave como indicado acima. Elas aceitam o alimento normalmente.

Outros criadores pegam pedaços de madeira ou plásticos bem finos, colocam o alimento neles e, em seguida, no bico dos filhotes.
Independentemente do método devemos sempre nos lembrar da delicadeza dos filhotes e procurar sempre tomar o maior cuidado possível.
Sempre após a alimentação dos filhotes temos que proceder à limpeza dos mesmos, sobretudo nos bicos. Caso as penas fiquem sujas devemos umedecer um pano limpo em água morna e, delicadamente, proceder à limpeza da ave. O mesmo vale para o bico. A sujeira nos bicos pode favorecer a criação de fungos, prejudicando a ave. Pode-se utilizar uma haste de plástico com algodão na ponta (cotonete), umedecê-lo em água morna e proceder à limpeza do bico.

Devemos proceder à alimentação dos filhotes sempre que eles estiverem com aproximadamente 10% do papo vazio. Adiante segue tabela para auxiliar no controle da alimentação dos filhotes. Devemos atentar que muitos filhotes, mesmo com o papo cheio, ficam ainda pedindo mais alimento e nessa hora devemos deixá-los acomodados em seu lugar para eles pararem com o choro.
Para a alimentação dos filhotes podemos seguir estas recomendações abaixo:
Os filhotes deverão ter duas semanas de vida, no mínimo (15 dias). Se você fizer antes, o pássaro provavelmente não sobreviverá.
Como já foi dito em tópicos anteriores: Este procedimento somente é aconselhável se estritamente necessário. Criadores comprovam que aves alimentadas normalmente pelos pais têm uma melhor saúde e uma maior longevidade ou se o mesmo for criado em condições muito próximas do ambiente normal dos pais.
Prepare a mistura seguindo estritamente as instruções na embalagem do produto. Esta mistura pode ser encontrada em casas especializadas. O filhote pode ser alimentado com uma colher ou seringa normal (fica ao critério do criador).
Não fique surpreso com os sons que os filhotes emitem durante a alimentação.

Alimentando os Filhotes no Bico

A alimentação dos filhotes com poucos dias ou semanas de vida deve ser efetuado com muito cuidado e critérios como já foi visto acima. Para estes cuidados atualmente existem, no mercado, diversos alimentos destinados à alimentação de filhotes de aves. Marcas como CC-Albium, Alcon Club, Mega Zoo entre outras, têm deixado a disposição do criador alimentos que atendem a este fim. Se possível devemos procurar alimentos voltados a psitacídeos. Nem sempre é possível esta escolha, sobretudo em lugares muito afastados dos grandes centros urbanos ou onde não haja grande saída de produtos para esse fim, e nestas condições deverá ser usado papas de preparação caseira. Dê preferências a produtos da Mega Zoon, pois este sim tem apresentado ótimos resultados dentre todos os testes realizados.
O alimento em pó deve ser dissolvido em água morna e servido aos filhotes. Embora filhotes possam aceitar alimentos frios observa-se uma aceitação maior quando a alimentação se dá morna. Os filhotes podem inicialmente não aceitar esse tipo de alimento. Porém, devemos insistir para garantir a vida do pássaro.

São muitos os motivos que por vezes nos obrigam a tratar um filhote no bico, morte dos pais, pais que não os alimentam, filhotes refugados, ou até mesmo propositadamente algumas pessoas retiram os filhotes dos ninhos, entre 15 a 35 dias, antes dos mesmos estarem prontos para se auto alimentar, para amansá-los como visto na leitura anterior.

A alimentação pode ser feita com a ajuda de uma seringa ou colher, com uma papa própria para filhotes, encontrada em pet shops ou casas do ramo e deve se iniciar nas primeiras horas da manhã em intervalos conforme tabela abaixo. Após o último horário o filhote deve permanecer em repouso sem ser perturbado. Os filhotes vão conseguir se alimentar sozinhos entre 55 e 70 dias de idade.
Na próxima página, temos procedimentos mais detalhados para este método de alimentação por colher (o mais usado atualmente por criadores).

Criando um filhote com nossas próprias mãos

Para criar um filhote de agapornis com nossas próprias mãos devemos estar primeiramente pronto para está tarefa que além da informação e cuidados necessários você também deverá obter de tempo para fazê-la com perfeição.

Segue abaixo a lista de material para os cuidados básicos do filhote:

· Seringa ou colher com as pontas entortadas para dentro a formar um funil;
· Ponte para manter os equipamentos guardados com higiene;
· Papel toalha e cotonetes para higiene do filhote;
· Ninho de agapornis ou caixa de papelão para mante-lo aquecido;
· Serragem de pinos para forrar ninho ou caixa;
· Lâmpada de 127 Wats ou superior para aquecimento do ninho ou caixa e Termômetros;
· Alimentação adequada (Papas de preferências industrializadas);
· Cotonetes ou similares.

- Normalmente esse material citado acima é de uso indispensável, no tratamento de filhotes novos (aproximadamente com 20 dias de vida), A seringa ou colher é usada para introdução do alimento no filhote que mais abaixo informaremos detalhes sobre como alimentar.

- Quanto ao pote, serve para manter todo material usado guardado em um único local a fim de não poder ter contatos com outros utensílios e possíveis contaminações.

- Papel toalha é usado para inúmeras tarefas desde limpeza do filhotes com também para uso na higiene do ninho ou caixa onde o filhote permanecerá.

- O ninho ou caixa de papelão, servirá como abrigo do filhotes para os próximos dias onde irá manter seu descanso e abrigo do frio.

- A serragem de pinos é usada para forrar o ninho ou caixa afim de manter dois fatores importantes sendo a higiene do filhote e também como fonte para o mesmo se aquecer. Lembre-se que no ninho deve-se fazer uma pequena camada de serragem e acima da mesma deverá ser feita uma outra camada de papel toalha.

- No que diz a lâmpadas e termômetros, são equipamentos utilizados para manter um local com temperatura ideal para o filhote. Neste caso somente devemos utilizar estes equipamentos para o caso de locais onde a temperatura é mais baixa. Por se tratar de estarmos em um pais tropical, usando os critérios acima e deixando o filhote fora de corrente de ar, o mesmo já estará bem abrigado.

- O uso do cotonetes é para proceder na higiene e limpeza do bico (dentro e fora) que por sinal é um dos fatores mais importantes a ser tomado na hora de alimentar o filhote. Veremos detalhes sobre este item mais abaixo.

- Importante:

Toda vez que tivermos contato com o filhote, devemos estar sempre com as mãos bem lavadas, secas e aquecidas sem cheiro de perfumes ou qualquer outro tipo de odores. Caso o criador esteja com gripe ou algum tipo de virose, deve-se evitar que o filhote tenha contato próximo da boca para então não ser contaminado. Ao usar o material de alimentação do filhote, o mesmo deverá ser lavado e esterilizado com água quente e guardado logo em seguida em seu único lugar (pote).

Criando um filhote com nossas próprias mãos

Para criar um filhote de agapornis com nossas próprias mãos devemos estar primeiramente pronto para está tarefa que além da informação e cuidados necessários você também deverá obter de tempo para fazê-la com perfeição.

Segue abaixo a lista de material para os cuidados básicos do filhote:

· Seringa ou colher com as pontas entortadas para dentro a formar um funil;
· Ponte para manter os equipamentos guardados com higiene;
· Papel toalha e cotonetes para higiene do filhote;
· Ninho de agapornis ou caixa de papelão para mante-lo aquecido;
· Serragem de pinos para forrar ninho ou caixa;
· Lâmpada de 127 Wats ou superior para aquecimento do ninho ou caixa e Termômetros;
· Alimentação adequada (Papas de preferências industrializadas);
· Cotonetes ou similares.

- Normalmente esse material citado acima é de uso indispensável, no tratamento de filhotes novos (aproximadamente com 20 dias de vida), A seringa ou colher é usada para introdução do alimento no filhote que mais abaixo informaremos detalhes sobre como alimentar.

- Quanto ao pote, serve para manter todo material usado guardado em um único local a fim de não poder ter contatos com outros utensílios e possíveis contaminações.

- Papel toalha é usado para inúmeras tarefas desde limpeza do filhotes com também para uso na higiene do ninho ou caixa onde o filhote permanecerá.

- O ninho ou caixa de papelão, servirá como abrigo do filhotes para os próximos dias onde irá manter seu descanso e abrigo do frio.

- A serragem de pinos é usada para forrar o ninho ou caixa afim de manter dois fatores importantes sendo a higiene do filhote e também como fonte para o mesmo se aquecer. Lembre-se que no ninho deve-se fazer uma pequena camada de serragem e acima da mesma deverá ser feita uma outra camada de papel toalha.

- No que diz a lâmpadas e termômetros, são equipamentos utilizados para manter um local com temperatura ideal para o filhote. Neste caso somente devemos utilizar estes equipamentos para o caso de locais onde a temperatura é mais baixa. Por se tratar de estarmos em um pais tropical, usando os critérios acima e deixando o filhote fora de corrente de ar, o mesmo já estará bem abrigado.

- O uso do cotonetes é para proceder na higiene e limpeza do bico (dentro e fora) que por sinal é um dos fatores mais importantes a ser tomado na hora de alimentar o filhote. Veremos detalhes sobre este item mais abaixo.

- Importante:

Toda vez que tivermos contato com o filhote, devemos estar sempre com as mãos bem lavadas, secas e aquecidas sem cheiro de perfumes ou qualquer outro tipo de odores. Caso o criador esteja com gripe ou algum tipo de virose, deve-se evitar que o filhote tenha contato próximo da boca para então não ser contaminado. Ao usar o material de alimentação do filhote, o mesmo deverá ser lavado e esterilizado com água quente e guardado logo em seguida em seu único lugar (pote).

Por que adquirir o Agapornis bem filhotes?

A criação dos filhotes podem ser iniciada a mão desde o primeiro dia de vida, embora seja um trabalho dotado de critérios e cuidados rigorosos, nós devemos deixar esclarecido que este procedimento somente é aconselhável se estritamente necessário. Criadores comprovam que pássaros alimentados normalmente pelos pais têm uma melhor saúde e uma maior longevidade ou se o mesmo for criado em condições muito próximas do ambiente normal dos pais. Orientamos os criadores que a retirada de filhotes do ninho antes dos 15 dias de vida só deve ser tomada quando não existe alternativa e de preferência por pessoas que realmente saibam o que estão fazendo.

Atualmente a intenção de retirar o filhote do ninho antes de seu desmame é normalmente usada pelos criadores para amansar o filhote que deverá ser feita no mínimo com 15 dias de vida até no máximo 35 dias.

Instalações

Mesmo que os Agapornis sejam criados soltos em casa, precisam de um espaço para sua acomodação sendo necessário manter sempre um lugar para que ele possa descansar e se alimentar. A ave deverá estar num pequeno local onde possa ter abrigo com poleiro e proteção. Caso o criador opte pelo sistema de criação em gaiolas, deve-se dar preferência sempre àquele com maior comprimento, permitindo assim o exercício de vôo e de alongamento.

O tamanho aconselhável para o abrigo de um Agapornis é: 50 x 0,30 x 0,40 (CLA) e podem ser adquiridos em comércio especializado ou aviculturas. Essa gaiola deverá de preferência ser fixado em local ventilado (sem correntes de ar) e se possível recebendo sol pela manhã.

Espécies

· Fischer:

Origem: Norte da Tanzânia
Tamanho: 14 cm
Sexos: Não há diferença aparente entre macho e fêmea
Filhotes: As cores são mais pálidas do que nos adultos, principalmente na cabeça e marcas escuras no bico.

· Personata:

Origem: Nordeste da Tanzânia e Quênia.
Tamanho: 14 cm
Sexos: Não há diferença aparente entre macho e fêmea
Filhotes: Com coloração menos intensa que os adultos, com marcas pretas no bico

· Pullaria:

Origem: Uganda e Etiópia
Tamanho: 15 cm
Dimorfismo sexual: a plumagem da face das fêmeas é um pouco mais alaranjada do que nos machos, que possuem a face vermelha
Filhotes: similares às fêmeas porém com a face um pouco mais pálida e manchas pretas no bico.

· Cana:

Origem: Ilha de Madagascar
Tamanho: 13 cm
Dimorfismo sexual: os machos adultos podem ser reconhecidos pela cabeça cinza, que nas fêmeas é verde
Filhotes: similares aos adultos, podendo ter o sexo identificado ao surgirem as primeiras penas.

· Nigrigenis:

Origem: Sudoeste de Zâmbia
Tamanho: 14 cm
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente
Filhotes: com cores um pouco pálidas e o bico laranja com a ponta vermelha.

· Taranta:

Origem: Etiópia
Tamanho: 17 cm
Dimorfismo sexual: os machos possuem a testa vermelha. Nas fêmeas a testa é verde
Filhotes: similares às fêmeas adultas, mas os machos podem ser reconhecidos pelas penas escuras embaixo das asas.

· Roseicollis:

Origem: Sudoeste da África
Tamanho: 15 cm
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente
Filhotes: Inicialmente possuem uma mancha preta no bico e não há coloração na testa como nos adultos

· Lilianae:

Origem: Sul da Tanzânia e Zâmbia
Tamanho: 13 cm
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente
Filhotes: A coloração é mais pálida do que nos adultos e as bochechas são marcadas de preto.

Classificação do Agapornis

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidæ
Gênero: Agapornis

Convivência: Territorialista

Tamanho: 13 a 16 cm

Canto: Não

Tempo de Vida: 10 á 17 anos

Mutações: 43 mutações registradas

Comportamento: Vivem em bandos e normalmente são encontrados em casais.

Espécies Catalogadas: Roseicollies, Fischer, Personata, Pullaria, Cana, Nigrigenes, Taranta, Lilianae

Espécies mais Comuns: Roseicollies, Personatas e Fichers

Alimentação em Cativeiro: Sementes, Legumes, Frutas e Verduras

Suplementação alimentar: Bloco Mineral, Farinha de Ostra, Ossiba

Demarcação de suas localidades por raça

Essas aves são extremamente atraentes e vistosas, e podem conviver pacificamente com outras espécies de aves, inclusive com calopsitas, periquitos australianos entre outros.

Normalmente eles comem pouco e são ótimas aves de estimação, podem ser ensinados alguns truques (brincadeiras) ao longo dos meses. Muitas delas chegam a viver até quinze anos, já havendo registros de casos que viveram vinte anos de idade.

Os Agapornis

São aves de linhas curtas com medida em torno de 13 a 16 cm de comprimento e com uma grande variação de cores (mutações) que serão relatadas ao longo deste pequeno manual.

São oito espécies da ave que compõem um gênero que vive no continente africano e na ilha de Madagascar. Os Agapornis têm a cabeça grande e a cauda curta. O corpo é verde, azul ou amarelo, com manchas vermelhas, amarelas, cinzentas, azuis ou negras, na cabeça, no pescoço e na cauda. As fêmeas são maiores que os machos. Algumas espécies colocam palha, capim e até pedacinhos de papel entre as penas da cauda para levar ao ninho. As fêmeas geralmente põem seis ovos. Os filhotes, muito dependentes, são criados por ambos os progenitores.

A palavra “Agapornis” vem do significado grego "Pássaros do Amor” ou “Love Bird” e tem como principal característica viver em casais isto considerado em seu habitat natural . Sabemos por meio de estudos realizados que foram descobertos por volta do ano de 1792 e algumas das espécies transferidos para a Europa em meados de 1855. No Em nosso país, por volta da década de 80 haviam poucos criadores e ouvia-se muito pouco falar desses lindos pássaros. Mas por volta da década de 90, os criadores Fábio Tiezzi e Paul Richard, importaram algumas espécies de Agapornis, sendo o Roseicollis violeta, sensação do início daquela década, como os opalinos nos dias de hoje. Os Roseicollis surgiram e habitam numa região da Costa Ocidental da África do Sul e seu sudoeste, entre vegetações de pequenos arvoredos abertos e montanhas de até 1600 metros. Os Personatas vivem no nordeste da Tanzânia entre savanas e árvores isoladas. Os Fischeris vivem na região que vai do sudoeste ao sul do Lago Vitória, no norte da Tanzânia. Os Nigrigenis vivem do sudoeste da Zamíbia até Livingstone, no norte da Zamíbia com o leste de Zimbabue. Os Lilianes vivem no sul da Tanzânia, nordeste de Moçambique, oeste da Zamíbia e norte do Zimbabue, entre 800 e 1000 metros de altitude. O Cana é encontrado na ilha de Madagascar e nas ilhas Maurício, Rodrigues e Zanzibar. Esta espécie só é encontrada na sua coloração original. Todas as mutações foram conseguidas em cativeiro e mesmo assim, não existe registro de criadores com mutação na atualidade, no Brasil. Dentre as espécies, ainda temos o Pullária, o Taranta e o Swinderniana.

Importante

· Devemos ressaltar a importância sobre o uso de medicamentos e procedimentos técnicos sobre as aves. O fato de o usuário encontrar a solução de alguns problemas ou orientação neste pequeno manual, não descarta a hipótese de procurar um especialista no assunto, neste caso o Veterinário(a) especialista em aves. Portando cabe a cada usuário deste manual usar o bom senso e aproveitar o máximo da informação.


· Fica assim o usuário responsável por qualquer procedimento, medicação ou técnica mesmo que as informações sejam obtidas neste manual, pois, em verdade apoiamos e orientamos os criadores e adoradores dessas aves à sempre procurar um veterinário(a).

Apresentação e Informações Gerais:

Ao elaborar este pequeno manual de orientação na criação de agapornis, tivemos como principal objetivo apenas fornecer dados importantes relacionados à criação, o cuidado aos filhotes e início de sua maturidade. Muitas dessas informações foram adquiridas através da criação e prática ao longo dos anos bem como à renovação através de pesquisas realizadas em diversos grupos de discussão onde procuramos focar as principais dúvidas e melhorar nossos conhecimentos sobre novas técnicas.

Acreditamos que as informações contidas neste pequeno manual de orientação, venha ajudá-los em boa parte nas dúvidas sobre esses amáveis pássaros.

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